Entre janeiro e setembro de 2023, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 125 bilhões. É o nono mês seguido de recorde de faturamento do setor, considerando o valor acumulado no ano.
Comparando com o mesmo intervalo de 2022, as receitas com as exportações do agronegócio cresceram 3,8%. Os números fazem parte de um levantamento realizado por Oeste em dados do governo federal.
O agronegócio e as exportações recordes
De acordo com o levantamento, 21 segmentos do agro nacional estão com faturamento recorde nesse intervalo. No topo da lista, aparece a soja, com a receita de R$ 45 bilhões somente com os embarques do grão in natura.
A segunda posição é do segmento de farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais. Esse ramo da agroindústria foi responsável por quase US$ 10 bilhões.
Na terceira posição aparece o milho não moído (US$ 6 bilhões). No top 5 dos recordes também estão as carnes de aves e suas miudezas comestíveis (US$ 7 bilhões) e as carnes suínas (US$ 2 bilhões).
Além disso, essa listagem inclui produtos como amido, café, óleos, amendoim, arroz, bebidas, ovos, peles e sementes.
Atualmente, o país é o maior fornecedor de soja, milho e proteína de aves para o mercado internacional. As exportações do agronegócio brasileiro representam cerca de metade de todo o faturamento nacional com o mercado externo.
A receita gerada pelo agro como mercado externo é formada por produtos in natura e da indústria de transformação com matérias-primas oriundas do campo. Nos dois casos, o valor com embarques de janeiro a setembro é recorde.
A soma com os produtos in natura fechou em US$ 64 bilhões. E o valor com os embarques da indústria de transformação vinculada à agropecuária ficou em US$ 62 bilhões.