A safra brasileira de grãos se estende por todos os Estados do país. Um deles chama a atenção pelo salto na produção em 2023. Trata-se do nordestino Alagoas, que vai colher 177 mil toneladas neste ano.
O mais recente levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra um crescimento de 120% para a safra de grãos de Alagoas em 2023. Ao mesmo tempo, a colheita do Nordeste aumentará 11% e a do Brasil, 17%.
Ganho de tecnologia
Um dos fatores para o salto é a expansão do cultivo do milho e da soja feito por empresas especializadas. “Esses grupos chegam ao Estado com novas tecnologias de plantio e cultivo”, explica José Ferreira Jr., especialista em agronegócio que atua em Alagoas.
soja
De acordo com o técnico, parte das terras alagoanas que antes eram dedicadas à cana e à pecuária agora começam a dar lugar ao plantio dos grãos. “Os agricultores estão mudando a produção atraídos pelos preços”, afirmou. Esse movimento abriu o espaço para a modernização do setor e o uso de técnicas já conhecidas em outras partes do país.
Entre elas, o plantio direto, que consiste em depositar a sementes no solo coberto pelo material orgânico (a palha) que restou da última colheita. Esse modo de plantar, aliado ao emprego de tecnologia de ponta, é um dos sucessos para a produção do Mato Grosso — que tem a maior safra de grãos do país e uma das mais expressivas do planeta.
Milho e soja na safra de grãos de Alagoas
De acordo com o levantamento da Conab, os agricultores Alagoas vão colher 131 mil toneladas de milho e 14 mil toneladas de soja, em 2023. Ou seja: juntas, as duas culturas devem responder por 85% da safra de grãos do Estado. A área ocupada por essas lavouras cresceu 70% e 80%, respectivamente. Juntas, elas cobrem 50 mil hectares.
Se eu colho uma saca de milho numa safra e na safra seguinte, colho duas, tive um acréscimo de produção de 100%. Isso significa alguma coisa? Creio, por óbvio, que não.
Isso é ótimo. Em breve teremos mais um estado preocupado com o progresso de seus cidadãos. Educação de verdade, comércio forte, baixa criminalidade e o ” não sustentar políticos ordinários”, ou seja, tudo que hoje eles condenam como sendo coisa de facista