Recentemente, Singapura, uma cidade-Estado localizada no sudeste asiático, anunciou a abertura de seu mercado para gelatina e colágeno bovinos de origem brasileira. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, as negociações para a aprovação do Certificado Sanitário Internacional (CSI), documento exigido para o comércio desse tipo de produto para consumo humano, estenderam-se por cerca de um mês.
Gelatina para a Ásia
De acordo com o supracitado Ministério brasileiro, no ano de 2022, o país asiático importou o equivalente a US$ 62 milhões (cerca de R$ 300 milhões) de ambos os produtos. Desse montante, aproximadamente US$ 6 milhões (cerca de R$ 30 milhões) foram de gelatina bovina, principalmente da China, e cerca de US$ 56 milhões (aproximadamente R$ 270 milhões) em colágeno proveniente dos Estados Unidos (EUA).
Colágeno bovino
O colágeno bovino é um insumo de origem animal que apresenta diversas propriedades tecnológicas e nutricionais. A substância é bastante utilizada na indústria alimentícia, para a produção de embutidos, e também como matéria-prima para a fabricação de medicamentos e produtos de beleza.
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Esse anúncio das importações de Singapura soma-se à recente abertura do mercado do país asiático aos crustáceos e moluscos bivalves congelados, e também para carnes bovina e suína processadas no Brasil. Outra decisão comercial que deverá contribuir para o aumento do fluxo de negociações com aquele país.
Esses resultados são frutos do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Outros mercados para a exportação da gelatina brasileira
No mês de maio de 2023, o Egito e a Índia anunciaram que passarão a importar gelatina e açaí do Brasil. Para o Egito, poderão ser comercializadas a gelatina e o colágeno de qualquer estabelecimento sob Serviço de Inspeção Federal (SIF). Já a Índia deve importar o produto brasileiro embalado em caixas e não refrigerado.