Um levantamento realizado pela Universidade de São Paulo (USP) mostra que a renda gerada pela cadeia produtiva da soja caiu pelo segundo ano seguido. É o setor carro-chefe do agronegócio brasileiro.
A renda gerada pelo Produto Interno Bruto (PIB) do setor foi de R$ 672, em 2022, bilhões para R$ 636 bilhões em 2023, uma redução de 5,3%. Em 2022, a riqueza gerada pelo setor bateu o recorde de R$ 784 bilhões.
Os números do PIB da cadeia produtiva da soja incluem tanto as atividades no campo quanto as da indústria abastecida com ele, como a de óleo, farelo e biodiesel — segmento com a maior retração (51%).
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A retração na renda ocorreu apesar do aumento no volume da produção, que cresceu 21%. Os dados foram divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz na quinta-feira 5. Trata-se do principal campus da USP dedicado ao agronegócio. O levantamento contou com a participação da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
Empregos na cadeia produtiva da soja
De acordo com o Cepea, o setor empregou 2,3 milhões de trabalhadores em 2023. O número representa 10% mais que em 2022.
A maior dos postos da cadeia produtiva da soja está no setor de serviços, que manteve 1,6 milhão de empregados. Na segunda posição desse ranking aparece o cultivo no campo, com 480 mil vagas. O setor de insumos manteve 128 mil trabalhadores. E a indústria abastecida pelo grão respondeu por 75 mil postos de trabalho.
E a divulgação da cUSP para aí! Nada sobre o nenhum plano econômico para o desenvolvimento nacional. Nada sobre a ditadura dos 9 sobre o desenvolvimento nacional.