A soja é o principal produto da agricultura brasileira; o impulso para o cultivo vem do leque de aplicações desse grão. A riqueza gerada por ele pode chegar a quase 6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2023, de acordo com a Universidade de São Paulo (USP).
O complexo da soja deve gerar cerca de R$ 637 bilhões, estimam os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq). Trata-se do principal campus da USP para o agronegócio.
Caso as projeções do Cepea se confirmem, a geração de riqueza de 2023 será 20% maior que a do ano anterior. Os números da Esalq envolvem tanto os serviços para o cultivo do grão quanto a colheita, a armazenagem e o valor agregado pela indústria.
O grão dentro da porteira é avaliado em R$ 171 bilhões. A transformação dele em outros produtos deve gerar R$ 76 bilhões. E a prestação de serviços e fornecimento de insumos à produção de adicionar por volta de R$ 390 bilhões a essa conta.
A soja no PIB brasileiro
Na safra de 2023, os agricultores brasileiros colheram 160 milhões de toneladas de soja, conforme as estimativas oficiais. Por volta 64% da safra teve o mercado externo como destino. O restante abasteceu criações de animais, sobretudo a de aves e suínos, e gerou insumo para a indústria.
Entre as cadeias industriais mais beneficiadas está a de alimentos. Com o grão se faz óleo de cozinha, molhos, bebidas nutritivas, como os leites para o público vegano, e insumos para a fabricação de chocolates, conservas, temperos, massas e embutidos, entre outros.
Além disso, o processamento da soja também produz insumos e matérias-primas para as indústrias de higiene pessoal, limpeza, automobilística e geração de energia.
Mas esses idiotas da USP nao comer para salvar o planeta