Na quarta-feira 28, o Brasil completou 100 dias do início da distribuição das vacinas contra a covid-19 feita pelo Ministério da Saúde. O primeiro lote de imunizantes começou a ser oficialmente distribuído no dia 19 de janeiro. Em São Paulo, a aplicação de vacinas começou dois dias antes, quando o governador João Doria decidiu promover a aplicação de 112 doses no dia 17 daquele mês — data da aprovação do uso emergencial da CoronaVac pela Agência Brasileira de Vigilância Sanitária, fármaco desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac, que é envasado pelo Instituto Butantan (entidade administrada pelo governo paulista).
De acordo com Our World In Data — site vinculado à Universidade de Oxford que monitora a vacinação durante a pandemia ao redor do planeta — 41 milhões de aplicações de imunizantes contra a doença causada pelo coronavírus Sars-CoV-2 foram realizadas nos 100 dias contados a partir de 19 de janeiro: 28,3 milhões foram da primeira dose e, da segunda, 12,6 milhões.
O volume de aplicações foi acelerando no decorrer do período. Em janeiro, 2 milhões de doses foram aplicadas. No mês de fevereiro, o número saltou para 4,4 milhões, superado por março (10,7 milhões) e abril (21,8 milhões até o dia 28).
Segundo o MS, até o dia 27 de abril, os Estados brasileiros receberam 57,9 milhões de doses de vacinas: 41,6 milhões da CoronaVac e 16,3 milhões do imunizante desenvolvido pela Universidade Oxford em parceria com a AstraZeneca.
A vacinação brasileira comparada a outros países
De acordo com o Our World In Data, no dia 28 de abril, a quinta posição no ranking global de aplicações de doses da vacina estava ocupada pelo Brasil (41 milhões de doses). A nossa frente, Reino Unido (48 milhões), Índia (147 milhões), Estados Unidos (234 milhões) e China (243 milhões). Quando a medida é aplicada em proporção à população, ocupa posições mais distantes.