Atualmente, 7% da energia elétrica consumida no mundo vem da fissão nuclear, que é o processo de gerar energia dividindo os átomos. Mas poderia ser muito mais, se não fosse a resistência com essa opção sustentável de energia. No Brasil, apenas 3% da produção de energia elétrica vem da energia nuclear.
Para o químico e empresário Gerhard Walter Schultz, “se há 40 anos o mundo tivesse optado pela adoção de usinas nucleares, com certeza teríamos parte do problema climático resolvida.” A tragédia de Chernobyl, na Ucrânia, serviu para alertar dos perigos do uso desse tipo de energia. Mas foi uma exceção. Em artigo publicado na Edição 74 da Revista Oeste, Schultz apresenta pontos positivos do uso da energia nuclear:
- É livre de carbono;
- Pode ser produzida sem interrupção dia e noite, em qualquer lugar da Terra em larga escala;
- “Lixo nuclear” — a energia nuclear é a única produzida em larga escala, que tem toda a responsabilidade e os custos do resíduo gerado. A quantidade de resíduo é muito pequena se comparada à energia térmica movida a carvão.
- No Brasil, desde 1985, quando se iniciou a produção no complexo nuclear de Angra, não houve necessidade de armazenar resíduo fora da sala de reação. Só agora se espera construir um armazém dentro da usina para guardar o resíduo gerado;
- Não se conhece nenhum caso de contaminação causado por resíduos nucleares desde a origem do programa nuclear de Angra.
Leia o artigo na íntegra: “Energia nuclear: vilã ou solução?”