O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, informou que seis dos 12 detidos por suspeita de atearem fogo em 35 ônibus na zona oeste da capital fluminense já estão fora da cadeia. O político fez o comunicado na segunda-feira 23, horas depois dos atos criminosos.
Em coletiva de imprensa, o governador fez um alerta: “Ou a gente endurece a legislação, ou se transforma nessa mistura de México com Colômbia”.
Castro disse ainda que os seis presos serão enviados para presídios federais, “porque lá é local de terrorista”.
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Atualmente, para esse tipo de crime, a lei prevê de 12 a 30 anos, dependendo do caso. Porém, pela flexibilização da legislação penal brasileira, os condenados podem acabar em regime semiaberto.
O deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) também classificou os ataques como “atos terroristas”. O parlamentar citou o artigo 2º da Lei 13.260, que, entre outras especificações, define o conceito de terrorismo como “a prática de atos de destruição, com finalidade de provocar o terror na sociedade ou de maneira generalizada”.
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O dia seguinte ao dos ataques ao transporte público no Rio de Janeiro
Nesta terça-feira, 24, Castro está acompanhando, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), o dia seguinte dos ataques ao sistema de transporte público da capital, o maior já ocorrido no Rio.
Pessoal, estou acompanhando desde as primeiras horas do dia o andamento das ações das nossas Forças de Segurança. Estamos monitorando todos os pontos da cidade com todo o nosso efetivo nas ruas para garantir a segurança da nossa população. pic.twitter.com/aBpeb0nqCD
— Cláudio Castro (@claudiocastroRJ) October 24, 2023
Castro disse ter pedido ao Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ) um “monitoramento diário dos dados da violência” nas áreas controladas pela milícia de Zinho, tio de Matheus, morto em ação policial.
O governador garantiu que, desde às 21 horas da segunda-feira, não há mais ocorrência de ataques na região da zona oeste da capital fluminense. “As polícias seguem com todas as equipes na rua até que a situação esteja totalmente normalizada”, disse. “Nosso estágio em alerta segue firme.”
Castro disse ainda que a polícia do Rio não descansará enquanto não prender o miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. Na lista da polícia estão também o paramilitar Danilo Dias Lima, o Tandera, que disputa territórios com Zinho, e o traficante Wilton Carlos Rebelo Quintanilha, o Abelha, que faz parte da cúpula da maior facção criminosa do Rio. O trio é envolvido em guerras em várias partes do Rio.
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“Enquanto estivermos aqui, o combate será duro”, garantiu Castro. “O combate será 24 horas, sete dias por semana.”
Na quarta-feira 25, o governador irá a Brasília se encontrar com o ministro da defesa, José Múcio Monteiro.
Governador , conversa com o Dino , amigo de todos esses
A legislação penal brasileira, por sua característica frouxidão, é um estímulo às ações criminosas. Quando, à custa de muito trabalho e investigações arriscadas, se consegue prender um acusado, não obstante as evidências, ele é rapidamente devolvido às ruas para voltar a praticar crimes. E o atual governo assiste a essa deterioração da segurança pública com deleite, porque seu interesse é ver o caos instalado para que possa “justificar” mais rapidamente os atos totalitários que estão no seu DNA.
Desculpe-me, mas o que aconteceu no Rio, é um atentado terrorista . Pior, do que aconteceu no dia 08/janeiro !
Não há como combater o crime organizado desse jeito… e os policiais que se exponham a bandidos fortemente armados e se arrisquem a serem combatidos pela mídia se ferirem algum …(sic) suspeito!
As tias coma Bíblia não tiveram a mesma sorte no STF…
Cidade sob controle?? Onde?? Aulas suspensas, empresas recomendando que os funcionários fiquem em casa… esse senhor está falando de alguma cidade na Suíça…
Tem uma musiquinha: “o carioca é aquele…” Ela pode dar uma pista da origem dessas coisas.