Morto em 2014, o fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, continua gerando polêmicas. A mais recente envolve a herança bilionária que deixou para os três filhos.
Há um mês, os advogados do caçula, Saul Klein, conseguiram abrir um inquérito para apurar crime de estelionato que envolve os documentos usados na divisão da herança e na mudança de controle da empresa da família, informou o jornal O Estado de S. Paulo, nesta segunda-feira, 3.
A defesa apresentou a suspeita segundo a qual houve falsificação das assinaturas de Samuel Klein em quatro alterações no contrato social das Casas Bahia, ocorridas nos últimos dois anos de vida do empresário, e também em seu testamento, de agosto de 2013.
O principal beneficiado da suposta irregularidade seria o primogênito, Michael Klein, e seus filhos. A herança deixada por Samuel, em toda a metade que, por lei, pode ser disposta livremente de acordo com o desejo do testamentário, foi direcionada a Michael e a seus filhos.
Também uma série de alterações societárias da Casas Bahia causou a diluição de capital e o cancelamento de parte das ações de Samuel na empresa, permitindo a Michael se tornar o maior acionista da empresa, além de repassar mais cotas a empresas ligadas à família do primogênito.
A comprovação das fraudes poderia provocar um rearranjo dos recursos financeiros e do patrimônio deixados por Samuel Klein a seus filhos e netos, e até mesmo do controle da empresa dona dos imóveis em que funcionavam a rede de lojas da família.
Leia também: “As acusações póstumas contra Samuel Klein”, reportagem publicada na Edição 58 da Revista Oeste
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