O cantor Alexandre Pires está na mira operação Disco de Ouro, deflagrada pela Polícia Federal (PF) para investigar um esquema ilegal de garimpo na Terra Indígena Yanomami. As investigações apontam que o artista integrava o “núcleo financeiro” da quadrilha. De acordo com a PF, Pires recebeu depósitos de R$ 1,3 milhão de uma mineradora.
+ Leia mais notícias de Brasil no site da Revista Oeste
A Operação cumpriu mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima. Nesta segunda-feira, 5, agentes da PF foram ao cruzeiro onde Alexandre Pires se apresentava, em Santos, no litoral de São Paulo.
Ao saber da presença dos policiais no navio, o artista se trancou por algumas horas no banheiro de uma cabine, até que foi encontrado e teve seu celular apreendido. De acordo com as investigações, o artista faria parte do “núcleo financeiro” da quadrilha e teria recebido R$ 1,3 milhão de uma mineradora que consta no inquérito.
Leia também: “Além da rachadinha: Janones é alvo da polícia federal desde agosto”
Segundo as investigação, foi montado na terra indígena um esquema para a extração ilegal de cassiterita, que está em crescente demanda global. É da cassiterita que se extrai o estanho, metal usado em latas de alimentos, acabamento de carros e até na tela dos celulares.
Movimentações fraudulentas
Em nota, a polícia informou que conseguiu identificar transações financeiras que relacionariam toda a cadeia produtiva do esquema, o que inclui pilotos de aeronaves, postos de combustíveis, empresas de máquinas e equipamentos para mineração, além de laranjas para encobrir movimentações fraudulentas.
Confira: “Polícia Federal prende 16 por contrabando bilionário de soja”
Segundo a CNN, a Opus Entretenimento, que cuida da gestão da carreira de Alexandre Pires, disse que não tem conhecimento de qualquer atividade ilegal relacionada a seus parceiros e colaboradores.
Será que ele precisava disso ?