O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta quarta-feira, 14, um balanço sobre a educação no Brasil: de cada cinco cidades brasileiras, uma tem alunos do 5º ano com médias baixíssimas nas provas de matemática, conforme análise do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica.
Esses alunos estão matriculados em escolas públicas municipais, estaduais e federais. Conforme o estudo, os piores índices se concentram em municípios pequenos (menos de 50 mil habitantes), nas regiões Norte e Nordeste.
Natal e Porto Alegre são as duas únicas capitais que aparecem listadas no ranking de baixo desempenho.
Alunos não sabem quantos minutos tem uma hora
O levantamento do Inep mostrou que os estudantes com déficit de aprendizagem apresentam diversas dificuldades. A falta de habilidade desses alunos é, segundo os especialistas, flagrante em atividades consideradas simples.
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Os estudantes, aponta o Inep, não conseguem somar moedas de R$ 0,25 ou de R$ 0,50. Também não conseguem converter o tempo de uma hora em minutos nem entender que horas são diante de um relógio de ponteiros. O mesmo ocorre com falta de noção de quantidades, como duplo ou triplo, ou reconhecer frações, por exemplo.
Nota média dos alunos é 3
O Inep realizou um teste para mensurar o domínio sobre a disciplina de matemática por parte desses alunos do 5º ano das escolas públicas. Considerando a metodologia aplicada, cujas notas vão de 0 a 10, os estudantes registraram média de nível 3.
O desempenho revela que esses alunos, segundo o Inep, reúnem competências limitadas para realizar tarefas simples, como:
- determinar o horário final de um evento;
- fazer subtração de números decimais; e
- reconhecer figuras geométricas menos complexas (quadrados, triângulos e círculos).
Em entrevista ao site g1, a doutora em educação pela Universidade de São Paulo Katia Smole destacou a importância de criar ações que possam, assim, compensar as perdas decorrentes do período da pandemia de covid.
Segundo Katia, o governo federal precisa desenvolver uma política nacional para o ensino da matemática. “Não basta retomar as aulas.”
A especialista acrescentou que o foco não deve se concentrar apenas na alfabetização. Katia recomendou outra solução: investir na formação dos professores.
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Na contramão do que sugere a especialista, o atual governo vem reduzindo seus investimentos em educação. A justificativa seria a necessidade de equilibrar as contas públicas.
Leia também: “A tragédia na educação”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 202 da Revista Oeste
O tempo que se perde com a maioria de professor maconheiro e esquerdista e pais omissos que pensam só no bolsa-cerveja e colocar filho no mundo para viver de esmola, esperar o quê? Parasitas e vagabundos, na maioria!