De acordo com o cientista Ricardo Felício, mestre em meteorologia e professor-doutor de climatologia pela USP, o dilúvio no litoral norte paulista ocorre em razão de fenômenos naturais. “Essas chuvas são normais nesta época, e entre cinco e dez anos temos esses eventos mais intensos”, ressaltou, em entrevista publicada na mais recente edição da Revista Oeste. “O ar quente e úmido que estava sobre os Estados do Sul e do Sudeste fornecia as condições ideais para desencadear a precipitação.”
Felício também rechaçou a hipótese de as fortes chuvas serem provocadas pelo aquecimento global e explicou o trabalho dos radares meteorológicos.
A seguir, os principais trechos da entrevista.
Existe relação entre as chuvas no litoral paulista e o aquecimento global?
Absolutamente nenhuma. Essas chuvas de verão podem se tornar mais intensas pelo quadro meteorológico que se apresentar na ocasião. No caso específico, temos uma situação de alta umidade do nosso verão, com a combinação de uma passagem de frente fria bastante lenta. Tal situação, aliada ao efeito da orografia [estudo das nuances do relevo de alguma região] presente nos Estados que vão do Paraná ao Rio de Janeiro, permite a ocorrência desses eventos. A partir de uma determinada quantidade de precipitação, o solo passa a não drenar toda a carga de água recebida. Assim, começam os escorregamentos, não interessando se a área é vegetada ou não. Tudo vem abaixo.
Eventos dessa magnitude ocorrem com que frequência?
Na região determinada por esses Estados, em geral, entre cinco a dez anos. A magnitude pode variar, pois depende destes determinantes que avaliamos anteriormente. Se a frente fria passar mais rápida ou for mais fraca, se a umidade disponível for menor, entre outros.
Nesse caso, os meteorologistas e as autoridades podem atuar apenas para conter os danos, visto que esses fenômenos vão ocorrer naturalmente?
Existem três formas de atuação: prognosticar o quadro meteorológico em uma escala maior, ou seja, o Brasil; depois, avaliar a escala regional, com as suas particularidades. Essa fase inicial é a mais importante, porque dela dependem as demandas de Defesa Civil, da emissão dos alertas, do isolamento e da evacuação de áreas de alto risco. O segundo passo é o monitoramento do fenômeno em si, e a emissão de alertas de curtíssimo prazo, que servem para dar cobertura extra onde houver necessidade. Finalmente, o terceiro passo é pós-evento, quando as coisas já aconteceram. Nessa situação, avaliam-se todo o quadro, os acertos, os erros, além de dar cobertura extra caso ainda haja resquícios do fenômeno e agentes de campo em trabalhos de resgate.
Leia a reportagem completa: A mais previsível tragédia
O colunista que foi entrevistar o Ricardo Felicio deve perguntar pro barbeiro se ele acha que deve cortar o cabelo. O cara ganha a vida dizendo que aquecimento global não existe. É óbvio que ele vai dizer que uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Inegável que devido ao aquecimento global esses eventos têm ficado cada vez mais frequentes e intensos no decorrer das décadas. Hoje é uma espécie de novo normal climático como bem escreveu em seu artigo o teólogo Leonardo Boff. Entretanto, não podemos atribuir causa apenas ao clima. Muitas das cidades atingidas pelas chuvas possuem ocupações irregulares e em áreas de risco, o que pode inúmeras vezes resultar de atos omissivos da próprias prefeituras que permitem ou não fiscalizam as construções. Áreas de floresta e de encosta vão sendo invadidas e aa mesmas se tornam mais vulneráveis na hipótese de haver um deslisamento de terra
Ola Revista Oeste, bem que vocês poderiam colocar o professor Ricardo Felício como colunista. Seria mais craque nesse timaço.
Abraços
Marcio P Moraes
Se o ex presidente Jair Bolsonaro estivesse no poder com certeza a culpa era dele e não do aquecimento global.
Sinto muito pelas vítimas… chorei ao ver a reportagem. Que Deus conforte os familiares das vítimas.
Mesmo fora do cargo ele tem sua parcela de responsabilidade pelo fato do governo federal não haver destinado mais recursos para prevenir tais situações. O Lula, com menos de dois meses, tendo enfrentado uma ameaça de golpe dia 08/01, nada poderia resolver em tão pouco tempo
Ficaria muito surpreso se ele dissesse que o fenômeno climátivo observado APENAS NO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO, MAIS PRECISAMENTE EM SÃO SEBASTIÃO, fosse causado pelo aquecimento global, coisa que o abalizado professor Ricardo Felício jamais diria.
O duplo ex-presidiário enviou marinheiros depois de 4 dias, também enviou somente 2 milhões. Há poucos dias autorizou uma certa cantora a pegar 5 milhões de impostos.
Faz o L triplo carpado…
Com artigos assim, negacionistas, conseguirão somente bolsonaristas como assinantes. Barbaridade!
*O PORÃO*
Não, definitivamente não… não queríamos passar por isso, adiamos o quanto foi possível, até demais, mas quando soa o relógio sagrado do tempo das coisas, não há muito o que fazer. Chegou a hora da *faxina no porão*.
Descendo as escadas, ao se abrir a porta e deixar o primeiro raio de luz entrar, é assustador ver tanta poeira, teias de aranha, ratos e baratas fazendo a festa.
“Luz começando a invadir a sombra”: é exatamente este momento nacional que estamos vivendo. Analisando desta perspectiva constatamos que não teria o menor cabimento a reeleição do Bolsonaro. Também não faria sentido aplicar o Art. 136 ou 142 da CF, para evitar o desastre que a passos largos se aproxima.
Obedecendo à inexorável e perfeita cronologia do Universo e da Vida, teríamos sim que passar por tudo isso e um pouco mais. Precisaríamos descer ao porão da pátria amada, para que *TODOS* constatassem com seus próprios olhos a absoluta sujeira entranhada na turma que está, com afinco e rapidez, se esforçando para destruir a nossa nação.
É óbvio demais, mas todos, como São Tomé, precisaríamos *ver* (incapacidade, corrupção, conchavos, escárnio, censura e abuso) *para crer* que bandidos e criminosos não se regeneram com o passar do tempo, apenas ficam mais velhos… e mais nocivos.
Do ponto de vista de um processo de limpeza, tudo o que está ocorrendo de trágico está absolutamente correto. Provavelmente a imundície terá que ficar ainda mais visível e deverá produzir mais alergias, incômodos, doenças ou até óbitos.
*P.:* Quanto tempo levará essa bagunça?
*R.:* O tempo necessário para a maioria do povo entender que, de bandidos, só podemos esperar mentiras, crimes, roubos e assassinatos.
A visão do porão imundo e pestilento não poderia ficar restrita a alguns. Para evitar controvérsias, para atenuar a discórdia que tem separado familiares, amigos e irmãos, para que o povo possa alcançar a paz, seria imperioso acontecer o que está acontecendo, a sujeira precisaria ser esfregada na cara de *TODOS*.
Por ora, rendamos graças a *DEUS* que, no comando de todas as coisas, está proporcionando ao povo brasileiro a oportunidade abençoada de olhar a verdade nua e crua. É impossível começar uma faxina sem que primeiramente tenhamos a exata noção do que precisa ser limpo.
Desconheço a autoria.
Qual tipo de resposta o autor esperava de um notório negacionista das mudanças climáticas? O qual só é conhecido por isso aliás.
Cientistas das mais variadas ciencias proliferam neste espaco, o sr Felicio por exemplo, e reconhecido mundialmente. Outro dia uma especialista em terrorismo identificou infiltrados nas acoes de vandalismo contra o Congresso pelas cuecas. Seria ela analista politica ou sexologa ? Enquanto isso o gado pasta em pastagens cada vez mais escassas.
Negar que o aquecimento global seja proveniente da ação humana já é complicado. Negar o aquecimento global pura e simplesmente é idiotice.
Francisco Bicudo
Bom dia Francisco!!
Sobre o assunto, sugiro a leitura do livro “CICLOS NATURAIS – COMO A NATUREZA OPERA A EVOLUCAO. Autor: Renato Pimenta de Azevedo.
O entrevistado devia justificar sua resposta, explicando a maior precipitação da história do Brasil e também o fato de que as pessoas que sempre moraram lá dizerem que nunca aconteceu isso antes.
Tudo é motivo de aquecimento global. Essa falácia tomou conta dos noticiários mentirosos da velha imprensa. Há décadas que a região Sudeste, principalmente, Rio de Janeiro e São Paulo, sofrem com deslizamentos de terra, quedas de barrancos e encostas. Já passou da hora de o Brasil ter uma Defesa Civil bem equipada, treinada e sempre alerta para prevenir esses desastres ambientais. O mesmo vale para os períodos das queimadas. Esse é um assunto, extremamente, sério que envolve milhares de vidas humanas.
Cada um acredita ou nega o que quer. Por exemplo, as baixíssimas temperaturas (recorde histórico negativo) observadas esse ano nos Estados Unidos seriam causadas pelo aquecimento global? Moro em Belo Horizonte onde a casa punhado de anos chuvas torrenciais e trágicas são observadas, à semelhança de outros pontos do estado. O interessante é que usualmente as chuvas no estado de São Paulo e Rio de Janeiro são consideradas mais importantes. O aquecimento global ou as agora denominadas mudanças climáticas têm alvos preferenciais como as tragédias de Hollywood que ocorrem em Los Angeles e Nova York?
O climatologista Ricardo Felício esta corretissimo, as intensas chuvas ocorrem em razão de fenômenos naturais normais nesta época do ano. Mas obviamente aqueles que se beneficiam tais como Greta Thumberg, John Kerry, do modus operandi que diz: Aquecimento global causado pelo homem e suas emissões de gas carbono, estão causando essas catastrofes. Logo estarão dizendo que os terremotos tbem foram causados devido a emissão de gás carbono na atmosfera. O nosso planeta passa por períodos de aquecimento e esfriamento, esse é um fenomeno natural. Com o aquecimento, uma parte alta em uma montanha na Suécia, onde o gelo derreteu ficou exposta uma mina onde foi extraido ouro no passado e ninguem sabia que existia. Isso explica essas fases de aquecimento e esfriamento do planeta.
Podem desmatar e jogar gases do efeito estufa a vontade e verão o resultado. Boa sorte homo sapiens.
Aquecimento global é uma ideia genial de um bando de riquinhos que possuem, via de regra, jatos particulares.