A perícia realizada nas armas recolhidas pela Polícia Militar de São Paulo (PMSP) em um terreno próximo ao Aeroporto de Guarulhos confirmou que elas foram utilizadas na execução de Antônio Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele foi morto com dez tiros, em 8 de novembro.
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Integrantes do grupo responsável pelas investigações confirmaram a procedência do equipamento à emissora CNN nesta terça-feira, 19. O trabalho científico teria demorado além do esperado.
Assinei uma resolução da Secretaria da Segurança Pública que oferece R$ 50 mil por informações que levem à captura de Kauê do Amaral Coelho, que foi identificado como um dos maiores envolvidos no assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach no Aeroporto de Guarulhos. pic.twitter.com/Kzmq3luK14
— Guilherme Derrite (@DerriteSP) November 19, 2024
Apesar disso, a força-tarefa se mantém otimista e espera avanços na investigação ainda nesta semana. Afinal, o caso é tratado como prioridade pela Secretaria de Segurança Pública e pelo governo de São Paulo.
Armas usadas na execução do delator do PCC estavam largadas em terreno
As armas estavam em um terreno na região da Cecap, em Guarulhos, numa área de moradias populares. Os armamentos estavam dentro de sacolas.
Uma mulher acionou a polícia em 9 de novembro, um dia depois da execução, assim que encontrou as armas. Foram recolhidos dois fuzis AK-47, um fuzil .5,56 e uma pistola 9 mm.
A Polícia Militar acaba de localizar as armas e carregadores utilizados no crime realizado ontem no aeroporto de Guarulhos. Não vamos permitir que situações como essa fiquem impunes no Estado de São Paulo.
— Guilherme Derrite (@DerriteSP) November 9, 2024
A mulher prestou depoimento como testemunha, e o inquérito permanece sob sigilo. Outras perícias realizadas pela equipe investigativa ainda não tiveram seus resultados entregues à força-tarefa.
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