Na era digital, engana-se quem pensa que as livrarias físicas ficaram no passado. Cartão-postal da maior metrópole do país, a Avenida Paulista vai abrigar mais uma opção para quem gosta de ler. Trata-se da livraria Drummond, que deve começar a operar em agosto deste ano.
Além da Drummond, recentemente a Avenida Paulista ganhou duas outras livrarias: a da Vila, inaugurada em 2021; e a da Reserva, que abriu as portas no início deste ano. Confira a lista dos novos espaços para amantes de livros.
Livraria Drummond
Localizada no Conjunto Nacional, a nova livraria nasce com a ideia de ser vitrine dos lançamentos das editoras. “Queremos ter 100 livros de lançamento por semana”, disse Pedro Almeida, um dos sócios da Drummond, ao jornal O Estado de S. Paulo. O intuito da Drummond é ser uma livraria de passeio, como uma vitrine.
A ideia da “vitrine” veio de Vitor Tavares, idealizador do projeto e presidente da Câmara Brasileira do Livro. De acordo com Tavares, é assustador o número de livrarias fechando e, embora o e-commerce tenha sustentado os negócios por conta da pandemia, ele não sustentava a descoberta de novos livros. “É a hora de empreender”, disse.
O nome é uma homenagem a Regina Drummond, mãe de Diego Drummond, um dos sócios da empresa. Diego explicou que, quando criança, nos anos 1990, a mãe tinha uma livraria em frente a um colégio e que isso trazia a ele boas lembranças. A inauguração oficial vai ocorrer no início de agosto.
“Vamos aceitar tudo o que o mercado fizer e que o público desejar”, disse Diego. “Desde que seja novidade ou que continue vendendo.” As escolhas dos livros vão desde obras gerais e livros de ficção até histórias reais.
O valor total investido no negócio foi de R$ 2,5 milhões. A Drummond será vizinha da Livraria Cultura.
Livraria no Reserva
A loja inaugurada em fevereiro deste ano conta com uma curadoria diferenciada. Localizada no cinema Reserva Cultural, o espaço é dedicado a cinéfilos e vende livros, filmes, camisetas, além apostar em livros de editoras independentes.
O dono da livraria é Vitor Daneu, produtor cultural e frequentador assíduo das salas de cinema do Reserva Cultural. “Para abrir a livraria, me coloquei no lugar de quem vem aqui pela primeira vez”, disse Daneu. Segundo ele, as pessoas também estão curiosas para saber sobre política e pandemia.
O catálogo de livros inclui um conjunto de obras sobre animais, plantas, novos mundos e muito mais. A maior parte da curadoria é formada por livros de editoras pequenas. “Minha estratégia é fortalecê-las”, disse Daneu.
A Livraria no Reserva está localizada entre outras duas livrarias: a do Centro Cultural Fiesp, que vende livros da Sesi-SP Editora e Senai e da Martins Fontes, proprietária de três lojas na Paulista, além de um saldão de obras permanentes.
Livraria da Vila
Com mais de 30 anos de história, a Livraria da Vila chegou à Avenida Paulista no ano passado, localizada no Shopping Pátio Paulista. “Sempre foi um sonho estar na Paulista e surgiu a possibilidade de irmos para o shopping”, disse Samuel Seibel, presidente da livraria. “É diferente de uma loja de rua, mas estamos satisfeitos.”
No site da livraria, é possível encontrar um pouco mais sobre as motivações do trabalho realizado. “Uma das razões para a livraria existir é a formação leitores e o desenvolvimento do hábito de leitura.” Para eles, cada livro vendido contribui para que o Brasil se torne um país de leitores. “Quando chegarmos lá, saberemos que a Vila contribuiu para esse avanço, com um sorriso no rosto e um livro na mão.”
Não são para bolsonaristas, eles são tapados igualmente ao seu corno assassino de estimação. Normalmente a direita e a ultradireita não lêem, e em muitos são semi analfabetos, sabem fazer a letra O quando senta pelado na areia da praia.