Durante um evento em Madri, em 16 de janeiro, o azeite brasileiro Sabiá se tornou um dos 100 melhores do mundo, conforme a lista universal Evoo Top100.
O alimento ficou entre os dez primeiros da lista, com a terceira melhor pontuação. A marca ganhou 95 pontos no ranking que premia os melhores do planeta, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.
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O azeite da marca De Rústica, da África do Sul, conquistou o primeiro lugar, com 97 pontos. Completam o top 10 outros cinco azeites espanhóis, três italianos e um do Brasil.
O Sabiá veio da safra de 2023, da Serra da Mantiqueira (SP) e da Serra do Sudeste (RS). A produção do Blend de Terroir surge a partir de um corte de azeitonas variadas, como a arbequina, a arbosana, a coratina e o koroneiki.
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O produto venceu nas categorias melhor Blend do mundo e melhor do Brasil. É o único azeite brasileiro elencado no guia 2024 “World Top 100 Extra Virgin Olive Oils”, do Evooleum.
Azeite de oliva extravirgem fica até 80% mais caro no Brasil
O azeite de oliva extravirgem importado ficou até 80% mais caro no ano passado. Esse item é essencial para o preparo de pratos ou temperar saladas.
De acordo com o canal de notícias CNN Brasil, a empresária Juliana La Pastina, da importadora World Wine, explicou que isso aconteceu porque menos garrafas estavam disponíveis no mercado.
Assim, o azeite de oliva virgem ficou 69% mais caro e os “extravirgem” acumularam aumento de 80%, de novembro de 2022 a novembro de 2023. Nas lojas físicas, ou no e-commerce, as garrafas com 500 ml custam a partir de R$ 74,40.
Logo, os consumidores buscam por opções nacionais, mesmo que eles também pesem no bolso. Isso porque o valor do produto sofreu variações desde 2022, quando a Europa passou por períodos de seca e calor extremo. As situações climáticas desfavorecem o cultivo da azeitona.
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As oliveiras precisam de temperaturas que variam, no mínimo, de 8ºC a 10ºC durante o período de floração. O calor extremo impactou países como a Espanha, Itália e França, que representam mais de 60% da produção mundial do produto.
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