A B3 está registrando um cenário negativo com a redução de empresas listadas. A Bolsa de Valores brasileira está apresentando o menor número de nomes em dois anos e meio. Nesta quarta-feira, 14, segundo dados operacionais divulgados, eram 445 companhias, marcando queda de 0,2% no mês janeiro e 0,7% em um ano.
Em junho de 2021, eram 439 empresas listadas. Já em dezembro do mesmo ano, a B3 bateu o recorde, registrando 463 companhias.
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Os dados apresentados nesta quarta-feira destacam uma queda significativa em ofertas públicas iniciais de ações, as chamadas IPOs, em pelo menos 20 anos, afirmam os economistas.
O recorde de empresas listadas foi em 2021
A última estreia na B3 foi da empresa de medicamentos Viveo, em agosto de 2021.
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O cenário atual representa o menor nível desde junho de 2021, quando havia 439 companhias listadas. O recorde foi registrado em dezembro do mesmo ano, quando a B3 tinha 463 empresas. Desde então, o mercado brasileiro perdeu 18 nomes.
O ponto positivo da divulgação da B3 foi em relação aos investidores. De acordo com a Bolsa, depois de registrar queda em agosto, o volume de investidores individuais voltou a superar os R$ 5 milhões no programa de BDRs do Nubank. No entanto, na comparação anual, houve uma queda de 3,7%.
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