Nos dez primeiros meses deste ano, a Bahia registrou 51 apreensões de fuzis, segundo informações divulgadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-BA). O número é o maior da história no Estado.
A SSP-BA informou que dois fuzis apreendidos foram encontrados pela Polícia Militar no sábado 21, depois de perseguição a detentos na região de Mata Escura, em Salvador.
As maiores apreensões de fuzis neste ano ocorreram durante ações em bairros periféricos de Salvador, como Tancredo Neves, Calabar e Valéria.
O órgão de segurança acredita que a ampliação do trabalho de inteligência, com as implantações de novos Núcleos, e a integração das Polícias Militar, Civil e Federal, contribuiu para as apreensões.
“Retirar armas das mãos do crime organizado, principalmente dos traficantes é prioridade”, afirmou Marcelo Werner, secretário da Segurança Pública.
Violência na Bahia
A Bahia vive uma onda de violência desde julho deste ano. O Estado registrou ao menos 71 criminosos morreram durante confrontos com a polícia no mês setembro – 66 delas de suspeitos de envolvimentos com crimes, uma de um policial federal e dois policiais militares.
Jequié, cidade mais violenta do Brasil, segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, registrou uma chacina com seis mortos da mesma família, no início de outubro.
Somente no primeiro fim de semana de outubro, pelo menos 16 pessoas morreram a tiros em ações contra a polícia da Bahia.
No início de setembro, os moradores dos bairros vizinhos Alto das Pombas e Calabar, tiveram dias de pânico com troca de tiros, mortes e quatro situações com reféns.
De acordo com Werner, a guerra entre facções criminosas é a principal responsável pela violência na Bahia.
O secretário afirmou que está sendo realizado um trabalho de investigação dentro do sistema prisional e em bairros de Salvador.
Ele destacou que a polícia deve permanecer em localidades estratégicas para o combate às facções.
A BA ‘vive” “desde Julho” ? Como assim ? Começou só agora ?
não ouvi nenhum piu do Dino Sauro e do Ladrão sobre essas apreensões. não dá para falar que foi o Bolsonaro.
Procurem as metralhadoras que ainda faltam ser encontradas em SP.
Com certeza devem estar na Bahia.