O sequestro do recém-nascido Ravi Cunha, nas primeiras horas de vida, teve um final feliz para ele e a família. O bebê foi encontrado e devolvido aos familiares, com quem passou a primeira noite já nesta quinta-feira 2. Conforme informa a TV Globo, ele foi levado, assim que nasceu, da Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda, no centro do Rio de Janeiro.
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“Foi um milagre o que vocês viram, que todos creiam”, disse, à emissora, o pai, Matheus. “A partir de agora é só ficar com meu filho em casa.”
A família deixou o hospital pouco depois das 13 horas.
“Quero agradecer a Deus por nos devolver o Ravi”, afirmou a tia, Viviane.
Já fora do hospital, a mãe, Nívea Maria, está se recuperando do parto, mas em boas condições de saúde.
A Polícia Civil investiga o ocorrido. A jovem de 19 anos, identificada como Cauane Malaquias da Costa, é a principal suspeita.
A TV Globo contou que a polícia soube que Cauane chegou à maternidade na terça-feira 31, entre 10h30 e 11 horas, para ver uma amiga, Raiane, que tinha dado à luz.
O delegado relatou qual é sua linha de investigação.
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“Ela contou que realmente visitou a colega, mas ficou perambulando pelo corredor do hospital”, disse. “Por volta das 15 horas, ela passou pela enfermaria, viu o Ravi (que tinha acabado de nascer) e se interessou por essa criança.”
Versão da jovem
Para a polícia, a jovem contou que se sentou em uma cadeira, com alguém ao lado e foi para casa. Disse ter guardado o adesivo recebido como identificação para ver Raiane.
Ela reafirmou que teve uma gravidez, apesar de a família não acreditar. Ela disse ter tirado fotos da recepção e da enfermaria, para mostrar aos familiares que estava se internando para ter a criança.
Depois de ter deixado o hospital, ela retornou para lá por volta das 19 horas, com o adesivo colado na roupa. Saiu de casa com três bolsas, segundo a reportagem.
Isso torna improvável a hipótese de que ela teria entrado pela varanda. Já no hospital, a suspeita é que a jovem tenha esperado cinco horas até ter a oportunidade de sequestrar o bebê.
Sao decadas com o mesmo crime , e mesmo assim os hospitais nao criaram um sistema de segurança.