Bolsonaro reforça que Forças Armadas são defensoras da democracia

Presidente da República esteve presente em velório de paraquedista

O presidente da República, Jair Bolsonaro, externou o que pensa sobre a missão do Exército, da Força Aérea e da Marinha. De acordo com o chefe do Poder Executivo, as Forças Armadas devem zelar pela defesa do país e dos valores democráticos. A afirmação foi feita na manhã deste domingo, 21, no Rio de Janeiro. O mandatário do Brasil foi à capital fluminense para participar do velório do soldado Pedro Lucas Ferreira Chaves, que morreu ao participar de treinamento de paraquedismo.

Leia mais: “Petistas se vestem de antifas e pedem saída de Bolsonaro”

“A missão das Forças Armadas é defender a pátria, é defender a democracia. E como dizia [aquele] que se tornou um grande amigo, o ex-ministro Leônidas Pires Gonçalves [ministro do Exército no governo de José Sarney, morto em 2015], nós estamos a serviço da vontade da população brasileira”, disse Bolsonaro, conforme informa o site da Folha de S. Paulo.

Bolsonaro deixou Brasília e foi para o Rio de Janeiro exclusivamente para prestar condolências aos familiares e entes de Chaves, que era soldado do Exército. Além de discursar de forma breve sobre o que entende como missão das Forças Armadas, ele direcionou mensagem aos pais do militar que morreu em pleno treinamento. O presidente prestou, ainda, continência à vítima.

“Ele aqui [soldado Pedro Lucas Ferreira Chaves], ao buscar vencer um obstáculo, se preparava, treinava, se empenhava, sofria, mas tinha um objetivo: formar-se e ser um militar da nossa gloriosa Brigada de Infantaria Paraquedista, cujo objetivo, com as demais forças, Marinha e Aeronáutica, era defender a sua pátria e acima de tudo dar a sua vida pela nossa liberdade”, afirmou Bolsonaro sobre o falecido integrante das Forças Armadas.

Volta a Brasília

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, Bolsonaro deixou o velório por volta das 11h40. Sem falar com a imprensa, voltou para o Distrito Federal na sequência. No entanto, mesmo de volta à capital federal, ele não participou da manifestação realizada a favor de seu governo.