O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou novos dados sobre a pandemia de covid-19 no Brasil, destacando a situação atual e as mudanças implementadas na divulgação de informações.
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Na 25ª semana epidemiológica de 2024, entre os dias 16 e 22 de junho, foram registradas 122 novas mortes por covid-19 e 3.971 novos casos confirmados da doença.
Desde o início da pandemia, o Brasil contabilizou um total de 38.828.259 casos e 712.502 mortes pela covid-19. As informações são do jornal Poder360.
Mudança na divulgação dos boletins da covid-19
Durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Ministério da Saúde alterou a frequência de publicação dos boletins da covid-19 de casos e mortes de diária para semanal, seguindo semanas epidemiológicas.
Essa mudança, implementada em fevereiro de 2023, visa a otimizar o trabalho das equipes de vigilância nas unidades da Federação, segundo o Conass.
O Brasil registra, em média, 3.508 mortes por milhão de habitantes. No entanto, o Rio de Janeiro apresenta a pior situação com 4.867 mortes por milhão. Esses números são baseados nas mortes confirmadas pelo Conass e na população do Censo Demográfico 2022 do IBGE.
Posição do Brasil no ranking global
Em termos globais, o Brasil ocupa a 17ª posição no ranking de mortes proporcionais por covid-19. O Peru lidera a lista com 6.486 mortes por milhão, seguido por Bulgária (5.706), Bósnia e Herzegovina (5.068) e Hungria (4.921).
Os Estados Unidos têm o maior número absoluto de mortes, com 1.189.083 mortes registrados desde fevereiro de 2020, conforme dados do Our World in Data até o dia 16 de junho.
Advertência sobre subnotificação
É necessário cautela ao interpretar o ranking de mortes proporcionais devido à alta subnotificação em vários países. A revista Lancet publicou um estudo em 2022 indicando que, embora as contagens oficiais mostrassem 6 milhões de mortes, a estimativa real é de cerca de 18 milhões de mortes em 2020 e 2021.
A Índia, por exemplo, tem 533.619 mortes registradas pelo Our World in Data até o dia 16, mas o estudo da Lancet estima mais de 4 milhões de mortes. China, Indonésia, Rússia e muitos países africanos também enfrentam problemas de subnotificação em seus dados.