Em 2022, o Brasil registrou o maior número de estupros e estupros de vulnerável de sua história: 74.930. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou a informação em seu Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023, nesta quinta-feira, 20.
“Em relação ao ano de 2021, a taxa de estupro e estupro de vulnerável cresceu 8,2% e chegou a 36,9 casos para cada grupo de 100 mil habitantes”, mostra o documento. A contagem do Anuário Brasileiro de Segurança Pública começou há 12 anos, em 2011.
Os casos de estupro somaram 18.110 vítimas em 2022, um crescimento de 7% em relação ao ano anterior. Os casos de estupro de vulnerável representam a maior parcela dos 74,9 mil, com um total de 56.820 vítimas. O número de estupros de vulnerável cresceu 8,6% desde 2021.
Os números de estupro no Brasil podem ser ainda maiores
“Isto significa dizer que 24,2% das vítimas eram homens e mulheres com mais de 14 anos, e que 75,8% eram incapazes de consentir, fosse pela idade (menores de 14 anos) ou por qualquer outro motivo (deficiência, enfermidade )”, segundo o levantamento.
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública ainda ressalta que os números de estupro no Brasil podem ser ainda mais altos, já que há a subnotificação resultante dos casos que não são denunciados.
“Estes números correspondem aos casos que foram notificados às autoridades policiais e, portanto, representam apenas uma fração da violência sexual experimentada por mulheres e homens, meninas e meninos de todas as idades”, diz o documento.
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O Anuário Brasileiro de Segurança Pública explica que a subnotificação e a falta de denúncias verdadeiras sobre estupro ocorrem não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.
Um estudo recente dos pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostrou que somente 8,5% dos estupros no Brasil são reportados aos policiais e 4,2% pelos sistemas de informação da saúde.
Considerando o ano de 2019, onde 69.886 estupros foram registrados no Brasil, os pesquisadores chegaram à conclusão de que o número real seria de quase 1 milhão: 822 mil. Considerando que em 2022 o número registrado foi de 74,9 mil, esse número seria ainda maior.
Leis feitas por bandidos, abrandando as penas, para beneficiar bandidos amigos (os políticos que fazem as leis), resultam nessa escalada. Os “direitos dos manos” ainda defendem essa raça maldita! E, preparem-se, com a volta ao cenário de figuras como o lixo Jean Willys, em breve voltaremos a falar de temas como a descriminalização da pedofilia. A conferir.