O Brasil está prestes a alcançar a marca de 5 mil mortes por dengue em 2024. Segundo a última atualização do Painel de Monitoramento de Arboviroses, do Ministério da Saúde, foram confirmados 4.961 mortes pela doença, sendo que 2.161 ainda estão em análise.
Ao longo do ano, o país registrou 6.437.241 casos prováveis de dengue, resultando em uma taxa de letalidade de 0,08. O coeficiente da doença no Brasil é atualmente de 3.170,1 casos para cada 100 mil habitantes.
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A maioria dos infectados pela dengue está na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelas faixas de 30 a 39, 40 a 49 e 50 a 59 anos. Os grupos menos afetados são bebês com menos de 1 ano, idosos com 80 anos ou mais e crianças de 1 a 4 anos.
Regiões que lideram os casos de dengue
Ainda segundo os dados do Ministério da Saúde sobre dengue, São Paulo lidera em números absolutos, com 2.062.418 casos, seguido por Minas Gerais, com 1.696.518, Paraná, com 643.700, e Santa Catarina, com 363.117.
Considerando o coeficiente de incidência, o Distrito Federal está em primeiro lugar, com 9.739,1 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (8.260,1), Paraná (5.625,2) e Santa Catarina (4.771,8).
Ministério confirma 1ª morte de feto por febre do Oropouche
O Ministério da Saúde confirmou na sexta-feira 2 a primeira morte de feto por transmissão vertical de febre do Oropouche, quando ocorre de mãe para filho, durante a gravidez. A ocorrência foi registrada em Pernambuco e envolve uma gestante, de 28 anos, que estava na 30º semana de gestação.
“A confirmação considerou, entre outras informações, resultados que descartaram outras hipóteses de diagnóstico e resultados positivos em exames RT-PCR e imunoistoquímico”, disse a pasta.
Ainda segundo o ministério, uma nota técnica com orientações para a metodologia de análise laboratorial, vigilância e a assistência em saúde sobre condutas recomendadas para gestantes e recém-nascidos com sintomas compatíveis com a doença será enviada a Estados e municípios.
Até o momento, oito casos de transmissão vertical da febre do Oropouche estão sob investigação. São quatro casos em Pernambuco, um na Bahia e três no Acre, de acordo com o ministério.
“Quatro casos evoluíram para óbito fetal e quatro casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia. As análises estão sendo feitas pelas Secretarias Estaduais de Saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre oropouche e casos de malformação ou abortamento”, acrescentou.
Já podemos chamar a ministra e quem a colocou lá de genocida?
Agradeça aà VACA SAGRADA que está no comando do Ministério da saúde.