Em outubro de 1957, o então presidente Juscelino Kubitschek sancionou a lei que definiu a transferência da capital para Brasília em 21 de abril de 1960. Antes mesmo dessa sanção, o planejamento da nova cidade já era amplamente discutido.
O projeto urbanístico de Brasília foi escolhido por meio de um concurso que avaliou diversas propostas de arquitetos. O vencedor foi o famoso urbanista Lúcio Costa, porém, outros projetos também participaram dessa competição.
Juscelino Kubitschek convidou Oscar Niemeyer para cuidar do plano arquitetônico, enquanto decidiu abrir um concurso para selecionar o plano urbanístico.
Em entrevista ao portal g1, o professor Cláudio José Pinheiro Villar de Queiroz, da Universidade de Brasília (UnB), que trabalhou com Niemeyer por 14 anos, relatou que a rapidez na construção da cidade foi impressionante. Brasília foi erguida em apenas quatro anos.
Entre 1956 e 1957, o júri do concurso Plano Piloto avaliou 26 propostas, com sete finalistas. O projeto de Lúcio Costa foi o escolhido.
O terceiro lugar foi dividido entre dois projetos: o do arquiteto Rino Levi, que destacou os “superblocos” de habitação com prédios de até 50 andares, e o do escritório MMM Roberto, que era formado pelos “irmãos Roberto”: Milton, Maurício e Marcelo. Eles sugeriram uma cidade composta por sete grandes áreas circulares.
De acordo com Cláudio José, a proposta dos irmãos cariocas era “radical”. As áreas seriam “enormes, muito maiores que superquadras”.
A proposta do arquiteto Boruch Milman e sua equipe ficou em segundo lugar, apresentando uma organização geométrica clara da cidade. Milman comentou que ter alcançado essa posição foi uma “glória”.
O projeto vencedor de Lúcio Costa era simples, mas inovador. Ele dividiu Brasília em quatro escalas:
- Monumental: para atividades administrativas e federais;
- Residencial: destinada à moradia, educação, e lazer;
- Bucólica: composta por áreas verdes;
- Gregária: onde se concentra o comércio e o centro urbano.
A história de Brasília
Brasília, inaugurada em 21 de abril de 1960, foi criada como parte da visão do presidente Juscelino Kubitschek de interiorizar o desenvolvimento do Brasil e consolidar a integração nacional. O projeto urbanístico da nova capital, planejada para substituir o Rio de Janeiro, foi desenvolvido pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa, vencedor de um concurso nacional.
A cidade se destacou por sua organização moderna e racional, com áreas divididas por funções específicas, e contou com o icônico trabalho arquitetônico de Oscar Niemeyer, responsável pelos principais edifícios públicos.
Erguida em apenas quatro anos, Brasília foi construída no Planalto Central com o objetivo de representar um novo começo para o país, longe da costa e das influências coloniais. Seu desenho em forma de avião, com o “Eixo Monumental” ao centro, foi um marco da arquitetura e urbanismo modernos.
Hoje, Brasília é um Patrimônio Mundial da UNESCO e um símbolo da ousadia e modernidade brasileira, embora tenha enfrentado críticas iniciais sobre seu isolamento e falta de infraestrutura para a população que construiu a cidade.
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No Egito estão construindo uma Brasília também para deixar os políticos longe do povo.
Pequena correção ao título da reportagem: Não apenas poderia ter sido diferente, como não deveria existir. Virou um paraíso para os corruptos.
Minha singela opinião sobre Brasília, resumida em duas simples palavras: uma bosta. Feita por progressistas para manter o povo muito longe dos seus algozes, com um arquiteto comunista, com prédios enormes de entradas monumentais, como se dissessem aos visitantes, “vocês são pequenos grãos de areia, que ao transporem estes portais, serão ainda menos do que isso”. Brasília um horror arquitetônico e urbanístico. Enfim, em a vejo em duas palavras que usei no início: “uma bosta”.
Brasilia afastou os politicos do povo. Quando era no Rio, os políticos não se atreviam a fazer falcatruas a céu abero como fazem hoje.
O povo jogava torta, tomate podre e ovo nos corruptos.
Quaem vai se deslocar até Brasília para reclamar ???
O centro do país não precisava de Brasília para crescer. Brasília foi um mal ao país, um oásis sem povo, onde burocratas festejam entre si as gordas verbas públicos, sem contato com a realidade.