Business da fofoca: as marcas que patrocinam o perfil Choquei

Grandes empresas aproveitam a potência dos influenciadores digitais do Brasil para investir alto em publicidade. E um dos maiores beneficiados dessa na indústria multimilionária no país, nos últimos anos, foi o perfil Choquei, que integra a agência Mynd8. Pelo tamanho dos investidores da página, o mercado entendeu que o business da fofoca – ainda que difamatória – compensa. 

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Em 2022, o dono do Choquei, Raphael Souza, disse em entrevista ao Flow Podcast que, à época, conseguia reter mais de dois milhões de visualizações em um único dia. O fenômeno de audiência conseguiu atrair grandes contratos publicitários para o perfil.

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Souza afirmou, em outra entrevista, que não daria para comentar o valor mais alto que já fechou em publicidade, mas enumerou quem empregou dinheiro em seu perfil.

“Eu não vou citar valor, mas as publi [sic] mais caras que tenho dentro do perfil são de marcas”, disse o influenciador. 

Segundo a lista revelada por Souza, estariam gigantes como Netflix, Nestlé, Carrefour, Lacta e Americanas.

Carona na fama

Mais de 30 milhões de contas nas redes sociais seguem a chamada Banca Digital, grupo de influenciadores agenciados pela Mynd8. Tamanho alcance faz os investidores pagarem alto para aparecer nos perfis fofoqueiros e pegar carona nessa popularidade.

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De acordo com um levantamento feito pelo do site Metrópoles, em 2021, há perfis que chegam a faturar R$ 20 mil por dia para publicar tudo sobre a vida de famosos.

E também de anônimos, como foi o caso de Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos, vítima fatal de uma difamação amplamente disseminada por esse super engajamento.