Nesta terça-feira, 5, a Câmara Municipal de São Paulo fará uma reunião a portas fechadas com os líderes partidários a fim de discutir a CPI sobre o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua. O encontro na capital paulista deve acontecer durante o chamado colégio de líderes, reunião semanal no início da tarde.
Geralmente, essas reuniões são transmitidas pela internet; porém, o encontro para discutir os fatos que envolvem o padre Lancellotti será privado. Na ocasião, o presidente da Casa, Milton Leite (União Brasil), deverá exibir a integralidade do material relacionado ao caso. Dentre as provas contra o padre, será exibido um vídeo que mostra um homem praticando atos libidinosos — vídeo que, inclusive, foi enviado à Arquidiocese de São Paulo.
O material, cuja autenticidade foi comprovada por peritos, tem o padre Júlio como protagonista. No entanto, o religioso nega que seja ele o homem que se masturba na gravação; e diz ainda que se trata de um conteúdo adulterado.
Padre Júlio Lancellotti aparece em vídeo libidinoso
Os vídeos foram obtidos pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil), que é autor de um pedido de CPI com o objetivo de investigar ONGs que atuam na região da cracolândia — região central de São Paulo — e que teria o padre Lancellotti como um dos alvos.
Antes da sessão, um aviso de conteúdo sensível deverá ser exibido na apresentação do material de cunho libidinoso. Os vereadores da capital paulista também deverão discutir um pedido para que a arquidiocese envie o material da investigação sobre Lancellotti — investigação que foi desencadeada pelo envio do vídeo.
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Os políticos da capital trabalham com a informação de que três pessoas já teriam sido ouvidas pela arquidiocese sobre as ações do padre.
Padreco, filho de uma escarrada! Lixo!