O técnico Dorival Júnior foi demitido do comando da seleção brasileira nesta sexta-feira, 28, depois de 14 meses e uma série de resultados ruins. A decisão foi informada durante reunião com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, no Rio de Janeiro.
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Dorival chegou à seleção depois de conquistas com Flamengo e São Paulo, mas não conseguiu repetir o sucesso no comando da equipe nacional. Ele iniciou a carreira de técnico em 2002, depois de ter atuado como volante por 17 anos.
Começou na Ferroviária, time onde despontou seu tio, Dudu, Olegário Toloi de Oliveira, falecido em junho de 2024, enquanto Dorival dirigia o Brasil na Copa América. Antes de chegar à seleção, que seria o auge de sua carreira, Dorival comandou 22 equipes, algumas delas em mais de uma ocasião.
Mas o trabalho do técnico na seleção não convenceu Ednaldo. Ele estava insatisfeito com a dificuldade do treinador em dar um padrão de jogo para a equipe, pouco mais de um ano depois dele ter assumido.
E cerca de um antes da Copa do Mundo de 2026. A situação ficou evidenciada na derrota por 4 a 1 para a Argentina, na terça-feira 25, pelas Eliminatórias. O Brasil ocupa a quarta posição e está entre os seis que se classificariam de forma direta. No entanto, a 10 pontos da líder Argentina, ainda precisa de resultados para garantir a vaga.
Dorival assumiu a seleção em janeiro de 2024, em substituição a Fernando Diniz, que vinha de uma sequência negativa. Sob o comando de Diniz, entre julho de 2023 e janeiro de 2024, em seis partidas, a seleção acumulou quatro sem vitórias, entre as quais três derrotas consecutivas – um recorde histórico negativo, com derrotas para Argentina, Colômbia e Uruguai.
Dorival, no entanto, não conseguiu fazer a seleção deslanchar. Em 16 jogos, acumulou 7 vitórias, 7 empates e 2 derrotas. O desempenho da equipe ficou abaixo do esperado, mesmo com jogadores de renome internacional, como Vinícius Júnior e Raphinha, destaques no Real Madrid e no Barcelona.
Possíveis substitutos de Dorival Júnior
O técnico também foi criticado por insistir em veteranos como o hoje zagueiro Danilo e por segurar a participação de jovens como Endrick e Estevão. O planejamento do treinador também não foi bem aceito.
Enquanto ele segurava a escalação de Endrick em jogos menos complicados, argumentando que não poderia expô-lo, o colocava em situações de emergência, como no fim do jogo contra o Uruguai, pela Copa América, e contra a Argentina em Buenos Aires.
Na Copa América de 2024, disputada nos Estados Unidos, Dorival teve cerca de três semanas para preparar a equipe. Entretanto, o Brasil apresentou uma campanha decepcionante.
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A seleção se classificou com dificuldade na fase de grupos, com dois empates e apenas uma vitória, e foi eliminada nas quartas de final para o Uruguai, nos pênaltis.
A CBF busca seu quarto técnico em dois anos, depois das passagens de Tite, Ramon Menezes e Fernando Diniz. O italiano Carlo Ancelotti e o português Jorge Jesus são nomes cotados. Renato Gaúcho também é outra possibilidade.
Ednaldo, que não viu competência nos seus treinadores, terá de mostrá-la, enfim, ao apresentar com rapidez um substituto e evitar que mais uma crise, sob sua gestão, se alastre.
lusco fusco, muxoxo, sem pulso, profissao errada, etc etc etc…
com um Ednaldo na presidência da CBF nada pode dar certo.