A cidade de São Paulo, a maior em população do país, não registrou mortes relacionadas à covid-19 em 2 de abril. De acordo com a prefeitura, foi a primeira vez que isso ocorreu desde março de 2020 — quando os óbitos locais com a doença começaram.
“O registro considera o tempo usual de atraso nas notificações de mortes por covid-19, que é de 15 dias”, informou a Secretaria Municipal de Saúde, em nota publicada na quarta-feira 13.
Em 6 de abril de 2021 — há cerca de um ano — o Ministério da Saúde registrou o pico de mortes paulistanas com a doença: quase 400 no mesmo dia. Na data, o boletim da prefeitura comunicou que 1,3 mil pacientes com a doença estavam internados leitos de UTI.
A ocupação dessas vagas reduziu em 35 vezes, ficando próxima de 40 em 2 de abril. Ontem, o nível de internados em UTI fechou com menos de 30 pacientes, conforme os dados da Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo os números oficiais, quase 60 mortes foram notificadas entre 2 de abril e ontem. Contudo, os registros não são precisos.
Desde que a pandemia teve início até ontem, a cidade de São Paulo registrou quase 2 milhões de contaminações com a covid-19. Deles, 42 mil morreram — equivalente a menos de 2%.
Leia também: “O mundo se despede da pandemia”, reportagem de Paula Leal e Artur Piva publicada na edição 101 da Revista Oeste
Enquanto isso, a Inglaterra, 1º país do mundo a começar a vacinação e palco de uma das mais violentas e restritivas medidas de isolamento e distanciamento do mundo, o número de mortes volta a subir forte e passou de 16 em 28/6/2021 para 311 hoje, na média móvel de 7 dias.
Bastou sair o Governador, porque será?