O governo do Rio Grande do Sul inaugurou nesta quinta-feira, 4, o primeiro Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) no município de Canoas, localizado a 19 quilômetros de Porto Alegre.
A estrutura, considerada uma cidade provisória, foi construída para acomodar famílias desabrigadas pelas enchentes. Conta com 126 casas modulares e pode acomodar até 630 pessoas.
As unidades habitacionais foram fornecidas pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e são utilizadas em diversos países para situações de vulnerabilidade social. Cada unidade pode acomodar até cinco pessoas. Não há energia elétrica nas unidades. A iluminação é feita por energia solar.
Localizado na Avenida Guilherme Schell, nº 10.470, o centro dispõe de banheiros, refeitório, lavanderia coletiva, berçário, fraldário, posto médico, ambientes multiuso e espaços para crianças e animais de estimação, além de contar com policiamento 24 horas.
Este é o primeiro centro de acolhimento para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Outros dois centros estão em construção. No total, cinco cidades provisórias serão instaladas: três em Porto Alegre e duas em Canoas.
‘Cidade provisória’ vai ser gerenciada pela ONU
A gestão do espaço será feita pela Agência da Organização das Nações Unidas para as Migrações (OIM). A alimentação, fornecida por uma empresa contratada pela agência, será servida em um refeitório coletivo com capacidade para até 450 pessoas.
A iniciativa é coordenada pelo vice-governador Gabriel de Souza (MDB) e integra o Plano Rio Grande de ações estaduais para mitigar os danos das chuvas e enchentes.
O local possui dois consultórios médicos: um para atendimento e outro para recuperação, com equipes de saúde e assistência social do município e do estado.
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