A Hebraica, em São Paulo, maior clube da comunidade judaica no Brasil, colocou em sua fachada uma iluminação laranja para homenagear a família Bibas, cuja mãe, Shiri, e os dois filhos, Ariel, de cinco anos, e Kfir, de um ano, foram assassinados pelo grupo terrorista Hamas durante o cativeiro.
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Eles foram sequestrados na invasão de 7 de outubro, no kibutz Nir Oz e levados, junto com Yarden Bibas, marido de Shiri e pai das crianças. No dia 1º de fevereiro, Yarden foi libertado na primeira fase do acordo de cessar-fogo.
A cor laranja se tornou um símbolo da família, em função do cabelo ruivo das crianças e da mãe. No dia 20, ficou comprovado que eles tinham morrido, com a entrega dos corpos, junto com o de Oded Lifschitz, de 84 anos. Depois de análises, Israel garantiu que eles foram assassinados e não morreram em função de um bombardeio israelense, conforme disse o Hamas.
Outras homenagens aos Bibas no Rio e em São Paulo
Os membros da família Bibas foram enterrados no dia 26. Uma multidão acompanhou o cortejo e, no cemitério, Yarden fez um belo discurso de despedida, assim como familiares.
Cristo Redentor laranja
Canais de TV israelenses transmitiram ao vivo as cenas e o país inteiro viveu um momento de comoção. Desde então, em vários lugares do mundo, os Bibas têm sido homenageados, também como uma forma de alerta para que atrocidades nunca mais se repitam.
No Rio de Janeiro, com a participação da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj), o Cristo Redentor, no dia 21, ficou iluminado com a cor laranja.
No dia 24, foi lançada, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a Frente Parlamentar em Defesa da União Brasil e Israel, por iniciativa do deputado estadual Danilo Campetti (Republicanos). Na cerimônia, deputados e lideranças judaicas prestaram uma homenagem aos Bibas.