Após um colapso parcial do sistema antienchentes em Porto Alegre, bombas emprestadas de São Paulo foram instaladas para ajudar no escoamento da água em bairros inundados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A força-tarefa tem objetivo de recuperar o escoamento em bairros parcialmente submersos pela água, especialmente na zona norte, que abrange áreas próximas ao Aeroporto Salgado Filho e à Arena do Grêmio.
A operação envolve agentes locais, companhias de saneamento, guardas-civis e reforços vindos de outros Estados.
O Rio Guaíba está baixando lentamente, mas ainda está acima da cota de inundação desde o último dia 2 de maio, com expectativa de se manter assim até o início de junho, dependendo das chuvas e dos ventos.
Na zona norte da cidade, os bairros também enfrentam a cheia do Rio Gravataí, enquanto ilhas e áreas ribeirinhas da zona sul carecem de diques de proteção.
+ Leia mais notícias de Brasil em Oeste
Problemas na infraestrutura de drenagem
Problemas em casas de bombas e comportas comprometeram o sistema de drenagem, o que torna a maioria das instalações inoperante.
No pico da crise, somente quatro das 23 casas de bombas estavam funcionando, número que aumentou para nove depois da troca de equipamentos elétricos e motores, além de medidas emergenciais para drenar estações inundadas.
Especialistas apontam falhas no sistema antienchentes, algumas já conhecidas havia anos e evidenciadas pelas enchentes do ano passado, quando o Guaíba alcançou 3,46 metros e desalojou 2 mil pessoas.
A gestão do prefeito Sebastião Melo (MDB-RS) reconhece “fragilidades” no sistema, porém nega negligência na manutenção e afirma ter investido R$ 592 milhões em melhorias.
O sistema, criado nos anos 1970, foi projetado para suportar cheias de até 6 metros, mas sofreu danos e extravasamentos ao longo dos anos, afetando estações de água, energia e bombeamento.
No dia 3 de maio, a ruptura de uma comporta permitiu que a água avançasse em direção ao centro da cidade, e a casa de bombas da Avenida Mauá começou a transbordar.
No último domingo, 19, a primeira das nove bombas flutuantes emprestadas pela Sabesp foi instalada em Porto Alegre, com duas já em funcionamento no bairro Sarandi. Canoas e Novo Hamburgo também receberão esses equipamentos.
Ao todo, a Sabesp enviou 18 bombas para a região metropolitana gaúcha. Essas bombas, que pesam cerca de 10 toneladas, têm capacidade de drenar mil litros por segundo.
Pimenta anunciou chegada de bombas ao RS
Na última sexta-feira, 17, o ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, anunciou a chegada de novas bombas, com tecnologias mais recentes, para abastecer o Estado.
A previsão era de 18 bombas da Sabesp, de São Paulo, além de oito do Ceará e “outra” vinda de Alagoas — utilizada na transposição do Rio São Francisco.
“Com apoio do governo federal, por meio de ajuda do Ministério da Defesa, estamos fazendo o transporte dessas bombas”, garantiu.
Pimenta ainda declarou ser “fundamental” o escoamento da água dessas regiões para que os diques sejam fechados.
“Precisamos ter muita agilidade”, falou, em referência à chegada de mais chuvas que devem atingir esses municípios nesta semana.
a participação efetiva do desgoverno petista é pífia ! enquanto só o estado de São Paulo envia 18 bombas , 9 já instaladas !
o lerdo e moroso desgoverno petista vai enviar ” daqui uns dias” 25 bombas
Não vejo ninguém cobrando do governador do RS pelo sucateamento do sistema de proteção contra alagamento e pela falta de uma estrutura mínima como por exemplo as bombas para escoar água. Por que será? Ele é governador reeleito e parece não ter sido responsabilizado?
E se a CPI das Enchentes descobrir que invés de desviar a água, desviaram o dinheiro?
Ah se ao invés de Lula hoje tivéssemos alguém como Tarcísio na presidência…….as coisas poderiam ser diferentes.
Esforço e trabalho balho do cidadão impostamente superamealhado longe da aplicação social …