Na noite da terça-feira 4, a Prefeitura de Porto Alegre (RS) começou a desmontar o corredor humanitário criado perto da estação rodoviária. O corredor foi estabelecido para facilitar o acesso de ambulâncias, remédios, comida e suprimentos durante a enchente histórica que atingiu a capital gaúcha.
Também na terça-feira, a prefeitura anunciou a reabertura dos terminais de ônibus nas praças Parobé e Rui Barbosa. Depois de quatro vistorias e várias etapas de higienização, os terminais voltaram a operar e estão recebendo 53 linhas de ônibus. São as primeiras estruturas de transporte impactadas pela enchente a retomar atendimento aos passageiros.
Com a queda do nível do Lago Guaíba, que chegou a 3,4 metros na madrugada desta quarta-feira, abaixo da cota de inundação de 3,6 metros, a desmobilização do corredor humanitário foi considerada segura. O material retirado será reaproveitado pela prefeitura.
O corredor humanitário de Porto Alegre
“Os corredores humanitários tiveram um importante papel na maior cheia da história de Porto Alegre”, afirmou o secretário de Obras e Infraestrutura, André Flores. “Agora achamos seguro desmobilizar, até mesmo para garantir a mobilidade do entorno”.
O corredor humanitário começou a ser construído pela prefeitura em 8 de maio. No dia 10, a passarela de pedestres da rodoviária foi removida para permitir a passagem de caminhões e veículos de ajuda humanitária.
Além do corredor no centro histórico, um caminho alternativo foi aberto na zona norte de Porto Alegre. O objetivo principal da desmobilização é permitir a retomada das atividades normais no terminal de transporte próximo à estação rodoviária.
Operação do transporte coletivo
Atualmente, o transporte coletivo de Porto Alegre opera com 90% da capacidade nos dias úteis. A prefeitura está focada em restaurar a normalidade após as inundações, começando com a reabertura dos terminais de ônibus nas praças Parobé e Rui Barbosa.
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