O comentarista esportivo Paulo Roberto Martins, o Morsa, morreu, aos 78 anos, na noite da segunda-feira 19, vítima de problemas cardíacos. A morte foi confirmada pela Band, emissora onde Morsa trabalhou por quase sete anos.
Nascido em 18 de janeiro de 1945, em Santos (SP), Paulo Roberto Martins começou a carreira no esporte analisando partidas de futebol em uma rádio em sua cidade natal, em 1972, aos 27 anos.
Doze anos depois, em 1984, Morsa estreou na Rádio Gazeta, em São Paulo. Ele também teve passagens pela Rádio Globo, Rádio Record, Rede Record, Rádio Transamérica e TV Cultura.
Na Band, Morsa trabalhou entre 2014 e 2021 e participava de programas esportivos, como o Jogo Aberto. Em 2015, ele venceu o Prêmio da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (Aceesp) como melhor comentarista esportivo da TV aberta.
Há um ano Morsa gerou polêmica ao chamar o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, de idiota, boçal, arrogante e prepotente. Na época, a Transamérica, rádio em que trabalhava, demitiu Morsa pelas declarações.
Posteriormente, Morsa se desculpou. “Em momento algum quis ofender a instituição e o treinador, utilizei equivocadamente as palavras naquele momento; peço desculpas também a todos que se sentiram ofendidos em minha declaração”, declarou.
Nesta terça-feira, 20, fãs, amigos e colegas de trabalho lamentaram o falecimento de Morsa e prestaram homenagens ao comentarista.
O Santos Futebol Clube, time para o qual o comentarista torcia, lamentou a morte de Morsa.
Gente boa falece precocemente; gente ruim, como o atual fascista criminoso ex-presidiário cleptobêbado nove-dedos, segue vivo com boa saúde e ferrando toda uma nação brasileira.