Diferentemente do que diz o título de uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, há comportas em barragens citadas por Alexandre Garcia. São duas, e elas fazem parte das Usinas Monte Claro e 14 de Julho, conforme confirmam documentos aos quais Oeste teve acesso.
Na sexta-feira 11, o jornal O Estado de S.Paulo publicou a reportagem “Não há comportas em barragens citadas por Alexandre Garcia em vídeo sobre tragédia no RS”. O título induz à conclusão de que esses dispositivos não existem nas instalações citadas pelo jornalista.
Dias depois, o veículo atualizou o título do texto para “Não há comportas que armazenam ou retêm água em barragens do RS citadas por Alexandre Garcia”. Isso ocorreu porque duas comportas de fato existem, mas a Cia. Energética do Rio das Antas, administradora das usinas, alega que elas não alteram a vasão do rio.
“As usinas de Monte Claro e 14 de Julho, por serem projetadas para uma maior vazão que Castro Alves [outra usina], possuem duas comportas de vertedouro”, alega a administradora. “Elas são abertas somente quando a água já está passando sobre a crista da barragem, para não sobrecarregar as estruturas, não alterando a vazão do rio.”
Dona redação: fala-se muito em três barragens. Mas, no Rio das Antas, em Cima da Serra, existem outras 3 nas divisas de São Francisdo de Paula, Bom jesus eCambará. Na Pedra Lisa, interior de Cazuza FErreira existe uma e aí tem uma história pessoal minha sobre a construção dela que nem é bom falar. Na época tinha coluna na Gazeta de Caxias e levei o chefe da redação e um guia até lá para fazer fotos e uma matéria sobre a construção.
Essas que estão aqui em cima da serra mereceriam alguma notícia pois daqui é que foi gerada a inundação.
Obrigado pelo contribuicao (Jr – Sou apenas assinante da Revista Oeste)