Entre os dez Estados mais dependentes do Bolsa Família, todos têm mais de 40% da população assistida pelo auxílio. Esses lugares abrigam quase metade da população beneficiada pelo programa.
Um levantamento realizado por Oeste mostra que, entre os Estados mais dependentes do Bolsa Família, o Maranhão tem a maior proporção de moradores assistidos pelo auxílio. Em novembro, 55% da população maranhense precisou do programa.
De acordo com os registros do governo federal, 3,8 milhões de maranhenses receberam o benefício em novembro — ao mesmo tempo, o Estado tem 7 milhões de habitantes. Em média, cada beneficiário recebeu R$ 707.
Na segunda posição do ranking aparece o Acre, com 46,8% da população no programa, seguido pelo Amazonas (45,5%). Os dois Estados estão no Norte do país e são os únicos entre os dez que não fazem parte do Nordeste.
No sétimo lugar, aparece o Piauí (45,4%). Na sequência, estão Pará (44,1%), Amapá (43,9%), Alagoas (43,2%), Bahia (41,2%), Paraíba (40,9%) e Ceará (40,5%).
Bolsa Família em todo o país
Cerca de 54 milhões de brasileiros fazem parte de famílias que receberam o benefício em novembro. Elas estão espalhadas por todos os Estados do país.
Em média, cada beneficiário recebeu R$ 681. Alguns lugares tentam criar programas que eliminem a necessidade do benefício. Um exemplo é Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, conforme mostrou a reportagem “A cidade que quer vencer o Bolsa Família”, de Uiliam Grizavis, publicada na edição 245 da Revista Oeste.
O município gaúcho criou uma força-tarefa focada em oferecer empregos para os beneficiários do programa. A medida começou a dar frutos.
Um caso emblemático é o de Ralph Murillo Silva Feitosa. Com a força-tarefa de Bento Gonçalves, ele passou de um auxílio mensal de cerca de R$ 650 para o salário de R$ 3,5 mil, conquistado com o suor do próprio rosto.
Pará e Amapá também são Estados localizados na região norte. Assim, são 06 da região nordeste e 04 da região norte.