Uma carta de renúncia do conselheiro independente José Duarte Penido, ao anunciar sua saída do Conselho de Administração da Vale, expôs conflitos de interesse, manipulação e agendas pessoais dos participantes no processo de sucessão da mineradora, que ele classificou como “nefasta influência política”.
Conselheiro da Vale desde 2019, Penido denunciou em seu pedido de desligamento que no Conselho da empresa se formou uma maioria influenciada por “interesses específicos de alguns acionistas lá representados, por agendas bastante pessoais e por outros conflitos de interesse”.
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Além disso, Penido também afirma que o processo é “operado por frequentes, detalhados e tendenciosos vazamentos à imprensa, em claro descompromisso com a confidencialidade”.
Na carta, endereçada ao presidente do Conselho da mineradora e publicada pela agência Reuters nesta terça-feira, 12, Penido diz não acreditar mais na “honestidade de propósito de acionistas relevantes da empresa no objetivo de elevar a governança corporativa da Vale e o padrão internacional de uma Corporation [empresas com controle disperso]”.
O conselheiro possui experiência no ramo de commodities, tendo sido CEO da Samarco por 13 anos e presidente do conselho da Fibria por mais de dez anos.
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Entenda os bastidores do processo de sucessão da Vale
Em reunião na sexta-feira 8, o Conselho da Vale decidiu por 11 a 2 manter o CEO da empresa, Eduardo Bartolomeo, no cargo até o final de dezembro deste ano.
Anteriormente, em reunião extraordinária, seis membros votaram a favor da recondução de Bartolomeo, enquanto outros seis foram favoráveis à abertura de um processo de sucessão. Um conselheiro se absteve, oque resultou em impasse.
De acordo com a Vale, o executivo vai apoiar a transição da nova liderança no início de 2025 e atuará durante todo o ano como consultor da mineradora.
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O interesse do governo petista em indicar um nome para o comando da Vale
Recentemente, o presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva tentou emplacar o nome do ex-ministro Guido Mantega como CEO da Vale.
Diante da reação negativa do mercado financeiro, que chegou a derrubar as ações da mineradora, Lula recuou.
A Vale não comentou o caso da carta de renúncia do agora ex-conselheiro Penido.
Taí alguém que tomou a decisão certa.
Quando começa a FEDER, e olha que este desgoverno é especialista nisso, tem que cair fora mesmo.
E segue o mercado acionário e o Brasil, ladeira abaixo !!
E segue o baile…..
Fazuele !!!
No Brasil, você não sabe mais,
O que vale ?
E o que não vale ?
Então é melhor mudar o nome da empresa para ” Aposta ” , quando a empresa sofrer ingerências estatais usaremos a letra bê !
obvio que para desestatizar NÃO pode o governo ou previdência privada das estatais terem mais que 25% das ações…
Tarcisio esta fazendo esse erro com a SABESP…
25% tá otimo .. 30% NÃO!
Não tem problema, o Lula irá alavancar o Manteiga como CEO e a Aniele Franco como conselheira a exemplo da Tupy……não nos preocupemos.