Setor é o 2º maior gerador de empregos em 2020
O boletim Sondagem da Indústria da Construção, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e publicado nesta terça-feira, 24, revela melhora de vários indicadores para o setor.
Em novembro, o índice de confiança teve um aumento de 2,2 pontos, indo para 58,9 pontos; o de expectativa registrou melhora de 1,8 ponto, firmando-se em 62,8 pontos; e o de condições atuais apresentou alta de 3,1 pontos, superando os 50 pontos pela primeira vez desde março (51,2 pontos).
A medição utiliza uma pontuação que vai de 0 a 100, e a marca dos 50 pontos indica, segundo a confederação, tendência de confiança maior no setor. Apesar dos números positivos, o índice de atividade de outubro teve retração de 0,5 ponto, passando para 50,7 pontos. A CNI ressalta, no entanto, que seu nível está acima de 50 pelo terceiro mês consecutivo.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do governo federal mostra que a construção civil está entre os setores da economia brasileira que contrataram mais do que demitiram durante a pandemia. O saldo de contratações entre janeiro e setembro está em 102.108 carteiras assinadas, abaixo apenas da agropecuária (102.407).
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Falta corrigir a falta de insumos que sumiram da praça como tijolos cerâmicos furados, aço e fôrmas de compensado fenólico, pois dizem que a cola fenólica não se acha nas indústrias para o fabrico das chapas de compensado. O aço para construção tem que ter pedidos feitos com antecedência de 90 dias! O mesmo se diz para os tijolos cerâmicos como exemplo, tenho uma construção de um prédio vizinho à minha residência, onde o proprietário estava substituindo os tijolos por blocos de concreto, muito mais pesados e o aconselhei a consultar o calculista da obra para orientá-lo na distribuição desses blocos. Esse é um dos muitos dramas dos construtores atualmente: a falta de materiais de construção.
Ótimo, mais construção civil mais empregos.