Nesta segunda-feira, 4, a vacina desenvolvida pela universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca começou a ser utilizada no Reino Unido. A primeira dose foi aplicada em Brian Pinker, de 82 anos, às 7h30 da manhã, horário local (4h30 em Brasília). “Estou muito satisfeito por receber a vacina e muito orgulhoso por ela ter sido desenvolvida em Oxford”, disse Pinker, segundo um comunicado emitido pelo Serviço Nacional de Saúde britânico.
O imunizante desenvolvido pela universidade britânica custa € 1,78 por dose (R$ 11,36) e pode ser armazenado à temperatura de uma geladeira comum, entre 2ºC e 8ºC. Estas condições são mais favoráveis que as apresentadas pela vacina da Pfizer — o produto, que vem sendo utilizado no Reino Unido desde dezembro, tem um custo seis vezes maior, € 12 (R$ 76,57) por dose, e requer temperaturas de acondicionamento abaixo de -70 graus Celsius.
Leia também: “Coronavírus: Fiocruz vai entregar 210 milhões de doses de vacina em 2021”
A vacina da Oxford no Brasil
No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) participou dos estudos clínicos para desenvolver o imunizante e tem um acordo de transferência de tecnologia com a universidade de Oxford e com a farmacêutica AstraZeneca. A Fiocruz pretende entregar 210 milhões de unidades ao Ministério da Saúde brasileiro até o fim de 2021.
A refrigeração a 70 Celsius negativos é só para a vacina bulk, não parcelada. P favor, não vamos fazer confusão. Não compare banana com abacaxi.