Caminhos que passam por Nova Zelândia e Oriente Médio podem ser utilizados para evitar Europa e Estados Unidos, que têm retido material para uso próprio durante pandemia
O governo brasileiro estuda rotas alternativas às comumente utilizadas para trazer material médico da China, que passam pelos Estados Unidos e pela Europa. Segundo reportagem do jornal O Globo desta segunda-feira, 13, dois caminhos possíveis passariam pela Nova Zelândia e pelo Oriente Médio. O primeiro carregamento a testar o novo circuito deve trazer uma compra de 240 milhões de equipamentos de proteção individual e chegar dentro de 15 dias.
A necessidade de alterar a rota se deu após uma mal explicada quebra de contrato da China com um consórcio de Estados do Nordeste brasileiro. A caminho do Brasil, 600 respiradores chineses ficaram retidos em Miami quando a compra foi cancelada unilateralmente. Os equipamentos ficaram nos Estados Unidos, no que foi visto como um exemplo de “pirataria moderna” na crise pandêmica, ainda que a embaixada americana negue a ação.
Dentro da União Europeia também existem relatos de desvio desse tipo de material médico imprescindível para o combate à covid-19.
Os voos com suprimentos para o combate à pandemia deverão ter o status de “voos de Estado”, com prerrogativas de prioridade de pouso e decolagem nos aeroportos por onde passarem, segundo o Ministério da Infraestrutura brasileiro.
A utilização de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) está descartada para as viagens entre o Brasil e a China devido à falta de autonomia de voo dos aviões disponíveis. Contudo, a FAB deve ser responsável pelo escoamento do material dentro do país.
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