Crianças que desenvolveram a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P) em razão da covid-19 continuam com alterações nos vasos sanguíneos seis meses após a alta hospitalar.
A constatação faz parte de um novo estudo do Instituto da Criança e do Adolescente (ICr) do Hospital das Clínicas de São Paulo divulgado nesta quinta-feira 10, pelo jornal Folha de S.Paulo.
A SIM-P é uma condição inflamatória rara que afeta os vasos sanguíneos de crianças e adolescentes. A doença se manifesta entre 0 e 19 anos e está associada à infecção aguda pelo vírus Sars-CoV-2.
O alerta dos pesquisadores reforça a necessidade de acompanhamento a longo prazo das crianças que tiveram a síndrome, pois o quadro pode passar despercebido pelas famílias e médicos, já que não apresenta sintomas, como cansaço.
Essas alterações, se persistirem, levam a um aumento do risco de infarto e insuficiência cardíaca na vida adulta.
Síndrome rara
A síndrome é uma condição rara. Atinge uma a cada 3 mil crianças e jovens abaixo de 21 anos que contraem covid.
Ela ocorre devido a uma reação intensa do sistema imunológico para tentar combater o coronavírus e pode acometer vários órgãos vitais, como o coração.
A taxa de mortalidade no Brasil é de 6%, quatro vezes inferior à dos Estados Unidos.
O estudo do ICr é o primeiro a apontar a persistência dessas alterações seis meses, em média, depois da alta da criança.
Uma outra pesquisa publicada no mês passado no Journal of the American Heart Association sugeriu que o coração das crianças afetadas pela SIM-P se recupera no período de uma semana a três meses.
O estudo
O Instituto da Criança acompanha o impacto da covid nas crianças desde a primeira onda da doença, em 2020.
No estudo, já aceito na revista científica voltada à área cardiológica Microcirculation, foi avaliado um grupo de seis crianças (três meninas e três meninos) com idade média de nove anos, internadas no instituto entre julho de 2020 e fevereiro de 2021.
“São crianças que tiveram alta, foram para casa e têm um ecocardiograma de rotina normal. Ou seja, se passarem em qualquer serviço e forem avaliadas com o ecocardiograma básico, o resultado será normal. Mas, quando submetidas a um ecocardiograma especial, as alterações são visíveis”, explicou a cardiologista pediátrica Gabriela Leal, coordenadora do serviço de ecocardiograma do ICr.
A médica disse que o grupo decidiu publicar o estudo mesmo com um número pequeno de crianças como forma de alerta, para que outros especialistas passem a acompanhar as crianças que tiveram a SIM-P de forma mais rigorosa e com exames mais adequados.
“Pode ser que isso se resolva com crescimento da criança? Ótimo. Se resolver, acabou o problema. Mas isso pode se manter, e a gente só terá essa resposta acompanhando. A mensagem é: temos um problema e um problema que continua presente seis meses, na média, depois que a criança teve alta”, disse a coordenadora.
No estudo do ICr foi utilizado um ecocardiograma especial, que tem uma técnica que mapeia o músculo cardíaco em 17 segmentos.
“Se essas crianças não melhorarem, podem correr mais risco de um infarto ou insuficiência na vida adulta, especialmente se estiverem submetidas a outros fatores de risco, como hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo”, explicou Leal.
Quanto foi a propina das farmacêuticas por esta matéria safada?
Estranho… O COVID somente que provoca e não a vacina. Ana Paula Henkel trouxe o caso dos EUA e crianças que apresentaram miocardite após tomar a vacina, antes eram crianças saudáveis… O foco agora são os pequenos.
Não é razoável acreditar em pesquisadores que dizem que a covid pode provocar uma inflamação rara no coração de uma criança, mas não diz que a vacina pode provocar um problema raro no coração de crianças. Esses pesquisadores obviamente estão sendo financiados por farmacêuticas ou estão sendo genocidas de graça, só por amor ao Nazismo ou comunismo?
O Brasil teve surto da doença em janeiro de 2022. Em janeiro de 2021 a doença nao apresentava riscos para as crianças. As aulas poderiam ser retomadas. Já sabe o que houve entre um ano e outro?
Olha o lobby da vacina!
Revista Oeste e Pfizer com o ICCr, juntinhos, e um não larga a mão do outro.
Tá meio evidente…
Outra coisa: ninguém assina a matéria, né? Mistério esse ser chamado “redação oeste”.
É, infelizmente o único meio de comunicação que tínhamos, era o Terça Livre e hoje o PH Vox, Expressão Brasil, Visão Libertária, etc. Pois essa turminha da “direita permitida”, infelizmente são tão comprados que só puxando o extrato mesmo pra ver.
Mas o lobby age silenciosamente e usam as vozes que parecem mais críveis aos grupos de interesse. Pena não serem todos que sacam como “a banda toca”.
Aos incautos: mantenham os olhos abertos com a Revista Oeste.
Argenio, super interessante seu comentário, com o qual concordo 100%. Não consegui acessar alguns dos sites que você citou. Outra coisa: muitas vezes leio os comentários, e não as matérias, pois estão começando a puxar pra esquerda. A continuar assim vão perder um leitor e assinante. É bom eles abrirem os olhos. Todo mundo que entra aqui quer uma visão oposta ao que se vê na mídia imunda que temos. Se querem dar notícias de vaxlovers, destaquem que discordam. Minha opinião.