O Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) pediu, nesta terça-feira, 8, a prisão imediata da arquiteta Adriana Villela, condenada pelo Tribunal do Júri a 61 anos e três meses de prisão pela morte dos pais dela e de uma funcionária da família.
Depois da publicação do acórdão da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que validou a execução imediata de pena imposta por júri popular a condenados, o MP-DF solicitou a mesma medida para Adriana.
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O ministro aposentado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela; a mulher dele, a advogada Maria Villela e a funcionária Francisca Nascimento Silva foram encontrados mortos em agosto de 2009 dentro do apartamento da família em uma região nobre da capital federal, a quadra 113 Sul.
Adriana foi mandante do crime
Em 2019, Adriana foi condenada por ser mandante do triplo homicídio, que ficou conhecido como Crime da 113 Sul. Ela foi sentenciada a 67 anos de prisão pelo Tribunal do Júri. No entanto, o tempo total da pena caiu para 61 anos.
A arquiteta responde ao caso em liberdade depois que a defesa dela entrou com recurso contra a decisão.
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Antes da publicação do acórdão do STF, o artigo 594 do Código de Processo Penal dava aval para que réus primários condenados em primeira instância ficassem livres até esgotadas todas as possibilidades de recursos.
Para que a prisão de Adriana aconteça, no entanto, é preciso que um juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) assine um mandado com a determinação do cumprimento imediato da pena.
No Brasil vale a pena ser bandido. Até quando?!
Esse país não tem como dar certo , triplo homicídio em 2009 , esta solta !! Enquanto a mulher que escreveu com batom em uma estatua esta presa , sem direito nenhum . Sem falar em outros casos de 8 de janeiro .
O caso é de 2009, há 15 anos atrás. Só agora a “justiça” quer a prisão da condenada.
Quando a justiça não é célere, ela é injusta, ainda mais como aqui na bananalândia, aonde as leis feitas por bandidos, são feitas para postergar as sentenças definitivas, com recursos e mais recursos, de modo a que os crimes (para os grandes criminosos, corruptos, políticos e ricos, de maneira geral) cheguem à prescrição. Exemplos não faltam. Se nada disso der certo, vem um Tófolli, um Fachin, um Gilmar Mendes, um Xandão, ou outros lixos da vida, e anula processos, solta condenados, destrói jurisprudências, leis, “faz o diabo”, como já disse certa vez, um ladrão descondenado. Isso é o Brasil. Essa é a “justiça brasileira”. Esse povo, somos nós!