Um dos três presos sob suspeita de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco, do Psol, e do motorista dela, Anderson Gomes, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro delegado Rivaldo Barbosa, também atuava como coordenador do curso de Direito da Universidade Estácio de Sá. Nesta segunda-feira, 25, a instituição o desligou do quadro de docentes.
Barbosa lecionava na faculdade desde 2003 e em 2022 assumiu a coordenação-adjunta do curso.
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Em 15 de abril de 2023, Barbosa foi homenageado pela turma de formandos em Direito e publicou o vídeo da cerimônia em sua rede social, descrevendo-a como “um dia memorável”.
Em nota, a Estácio de Sá divulgou que tem sua atuação pautada por princípios de ética, correção e não violência. A instituição informou ainda que “já foram tomadas todas as medidas necessárias para sua substituição [Barbosa] e para a continuidade das aulas”.
Relembre a operação da PF
Barbosa foi preso neste domingo, 24, durante uma operação da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro.
Além do ex-chefe da Polícia Civil do Rio e agora ex-professor da Estácio de Sá, também estão em prisão preventiva o deputado federal Chiquinho Brazão (ex-União Brasil) e o seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão.
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De acordo com as investigações, Barbosa, que foi empossado como chefe da Polícia Civil carioca em 12 de março de 2018, um dia antes do assassinado de Marielle e seu motorista, teria ajudado no planejamento da execução da parlamentar.
Governo estadual quer rigor nas investigações
O governo do Estado do Rio de Janeiro, sob a gestão de Cláudio Castro (PL), anunciou que a Corregedoria vai investigar “com rigor” a conduta de Barbosa.
Além dele, outros dois membros da Polícia Civil, alvos de mandados de busca e apreensão na mesma operação, também serão investigados: o delegado Giniton Lages, que era titular da Delegacia de Homicídios à época do crime, e o comissário Marco Antônio de Barros.
As diligências da Polícia Federal neste domingo contaram com a presença de representantes da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil.
Eu só acho que a velocidade da ação está muito aquém da agilidade necessária do STF e da PF, numa situação de assassinato rolando desde 2018. Mesmo assunto é o da tentativa de assassinato de Bolsonaro. Pq a morosidade nesses 2 casos para se chegar aos mandantes ? E quando se chega aos nomes, pq para alguns casos prende-se sem provas e para esses outros não se age para prender temporariamente ? Dois pesos, duas medidas. Eis porque o nosso STF é desaprovado por 82% da nossa população.
Um socialista comunista a menos para doutrinar os estudantes de direito.
Imaginem os alunos que tiveram aulas com ele durante estes últimos anos…
Confiando num mandante de crime…