A Justiça de São Paulo condenou a 40 anos de prisão os assassinos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) responsáveis pela morte do dentista Daniel Felipe Cervelati, de 49 anos. O assassinato ocorreu em fevereiro deste ano, no bairro da Brasilândia, em São Paulo.
O homem, que morou em Portugal durante 24 anos, veio ao Brasil para cuidar do pai, que estava doente. Cervelati foi assassinado a tiros, em um cativeiro do PCC. O mentor do crime não foi julgado e continua foragido.
Entretanto, a Polícia Civil identificou cinco sequestradores. Na quarta-feira 26, quatro foram detidos e condenados a mais de 40 anos de prisão. A decisão partiu da juíza Carla de Oliveira Pinto Ferrari, da 20ª Vara Criminal de São Paulo.
A decisão da Justiça
Policiais civis analisaram as imagens das câmeras de segurança da Rua Virajuba, no bairro da Brasilândia, e conseguiram identificar a quadrilha ligada ao PCC.
Ederson Carvalho Barros, de 29 anos, o Gordo, apontado como integrante do PCC e mentor do sequestro, foi reconhecido nas imagens. Ele continua foragido.
Paulo César Silva Ferreira, de 33 anos, o Chupa Rato, foi preso e condenado a 44 anos. Anderson Rodrigues Ribeiro, o Véio, também integrante do PCC, recebeu uma pena de 46 anos em regime fechado.
Rafael Ourives Rodrigues, de 30 anos, o Lion, foi condenado a 47 anos e três meses de cadeia, enquanto o comparsa João Vitor Cardoso Baptista, de 22 anos, o Alemão, pegou 37 anos e nove meses de reclusão.
O que aconteceu?
O dentista desembarcou no Brasil em 10 de fevereiro e passou o Carnaval em Rondônia, na casa dos irmãos. No dia 16, foi visitar o pai, em São Paulo, para acompanhá-lo em uma consulta médica. No dia 23, Cervelati saiu de casa para encontrar os amigos e não voltou mais.
O dentista foi atraído por golpistas em um site de relacionamento e acabou sequestrado por uma quadrilha de criminosos ligada ao PCC, que manteve a vítima por 15 horas em um cativeiro na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo.
No dia seguinte ao sequestro, Cervelati foi obrigado a ligar para os cuidadores do pai e pedir com urgência a carteira com os cartões bancários, sob alegação de que tinha sido parado em uma blitz.
Depois de muito tempo aprisionado, Cervelati tentou fugir ao perceber que só havia um criminoso como vigia. No momento da fuga, um dos sequestradores atirou três vezes no peito e uma vez no abdômen da vítima, segundo investigações da Polícia Civil.
De que adianta condenar a mais de 40 anos de prisão se não ficam nem 10? Logo estarão matando novamente.
Inafiançável, hediondo e Sem nenhum direito a redução de pena. Tem que morrer preso…!