As equipes de resgate retiraram, nesta terça-feira, 2, mais dois corpos dos escombros de um prédio residencial que desabou no domingo, 31, em Aracaju, capital de Sergipe, elevando para cinco o número de mortos. De acordo com testemunhas, a tragédia aconteceu depois que um botijão de gás explodiu em um dos apartamentos do condomínio.
Os corpos são de uma mulher, identificada apenas como Ana Cristina, de 51 anos, e de José dos Santos, de 65 anos. Segundo a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Militar, Carla Andrade, eles estavam em locais diferentes, separados por uma laje. As equipes de socorro tiveram dificuldade para fazer o resgate em função da instabilidade no local.
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O alto-comando do sistema de segurança pública está reunido com a administração do edifício para coletar a documentação dos inquilinos e certificar-se de que não há pessoas desaparecidas, conforme informou a tenente-coronel.
Segundo a Secretaria de Segurança municipal, a Polícia Civil instaurou um inquérito nesta terça-feira para apurar o caso. Os investigadores trabalham para identificar se houve alguma negligência.
Saiba quem são as vítimas identificadas até o momento
Os três primeiros corpos resgatados já foram sepultados. Os mortos são: o casal Isla Solimar Batista Santos e Weslly André Santos, ambos de 20 anos, que morava no prédio havia quase dois anos; e Guilherme Alves de Souza, de 21 anos.
Relembre a tragédia em Aracaju
Na manhã deste domingo, 31, a explosão de um botijão de gás em um apartamento fez parte do prédio desabar na capital sergipana. Os moradores relataram ter sentido um forte cheiro de gás antes da explosão. O vazamento teria ocorrido em uma unidade do térreo.
Até a segunda-feira, 1º, três mortes haviam sido confirmadas – 14 pessoas ficaram feridas, duas continuam internadas, um rapaz de 18 anos e um idoso de 70 anos.
O edifício fica na Avenida João Ribeiro, no bairro de Santo Antônio. O prédio tinha dois andares, com 44 apartamentos. Ele foi construído nos fundos de uma residência.
Três famílias que moravam no condomínio foram acolhidas em abrigos mantidos pela secretaria de Assistência Social de Aracaju.
Outras 40 famílias estão alojadas em casa de parentes, segundo informou o secretário da Defesa Social e Cidadania de Aracaju, tenente-coronel Silvio Prado,
A prefeitura divulgou que está fazendo um levantamento para garantir o aluguel social para as vítimas.
O Comitê de Gerenciamento de Crise da prefeitura vai definir sobre o encerramento de buscas por vítimas.
O prédio tinha (ou ainda tem) 2 pavimentos e com 44 apertamentos?!! Ou seja 22 apertamentos/pavimento?!! Esse dado está correto, pois eu nunca ví nada igual em minha vida. Esse prédio (ou seria um pombal?) não tinha instalação para distribuição de gás? Ah, me esquecí o caso aconteceu em uma cidade nordestina (e numa capital), então está explicado. Essa cidade não tem pelo menos um destacamento do corpo de bombeiros para fiscalizar essas construções?