O aumento de 263% nas denúncias de casos de antissemitismo no Brasil está diretamente ligado às recentes críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Israel, segundo o presidente executivo da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), Ricardo Berkiensztat.
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“Eu acho que é uma questão de ação e reação”, observou Berkiensztat a Oeste. “Sempre que há uma manifestação de uma pessoa popular, como é o caso do presidente Lula, onde ele oficializa palavras como genocídio, há um aumento exponencial de casos de antissemitismo.”
Lula acusou Israel de genocídio, recentemente, em duas ocasiões. A primeira ocorreu durante a Cúpula da União Africana, na Etiópia, no último dia 18. No dia 27, mesmo depois de um estremecimento forte nas relações com o país judaico, Lula prosseguiu com um discurso agressivo. Desta vez, no entanto, sem relacionar as ações israelenses na Faixa de Gaza com as do regime do nazista de Adolf Hitler, como fizera na declaração anterior.
Na semana que antecedeu o discurso de Lula na Etiópia, o Departamento de Segurança Comunitária da Fisesp recebeu 46 denúncias, que incluem atos em escolas. Após o pronunciamento, ocorreram novas 165 denúncias, segundo a entidade.
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“Nós temos alertado isso para o governo federal e autoridades em geral, nos preocupa muito esse tipo de discurso no Brasil, justamente um país que não tem histórico de agressões antissemitas”, ressalta o dirigente da entidade.
“Infelizmente temos históricos, sim, de agressões a negros, a homossexuais, a outras minorias, aos yanomamis, mas aos judeus não, e a gente gostaria de viver num país livre de ódio contra qualquer grupo étnico ou racial.”
Israel iniciou uma incursão na Faixa de Gaza com o objetivo de neutralizar o poderio do grupo terrorista Hamas, depois dos ataques ao Sul de Israel, em 7 de outubro último.
Queixas por meio de mensagens em redes sociais
O presidente da Fisesp, Marcos Knobel, também considerou as falas de Lula um estímulo para o discurso de ódio.
“A afirmação feita pelo presidente fez uma perversa distorção da realidade, pois estamos vivendo uma onda de ataques antissemitas desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro, e isso ganhou ainda mais força depois da declaração.”
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As queixas, de acordo com a entidade, chegam por meio de mensagens em redes sociais e em grupos de Whatsapp da instituição. São constituídas por agressões verbais, também direcionadas a alunos judeus nas escolas e universidades.
De janeiro a fevereiro de 2024, a Fisesp registrou 602 casos de antissemitismo, o que equivale a quase um terço do total de denúncias do ano passado.
Tem que enquadrar esse traste q destila ódio pelo país
Vergonha ter um Presidente desse nível.
Israel tem que punir esse criminoso antissemita.
Acho que ele quer vender uma palestra ao estado de Israel !
O vício das palestras !
Se eu fosse da autoridade israelense trucaria !
Se ele aceitasse fazer a palestra seria executado pelo HAMAS, se não aceitasse, perderia uma fortuna !
HA HA HA HA
#Vingança ( figura de um diabinho rindo )
Este PULHA acha que suas declarações ESTÚPIDAS não tem consequências.
Quanto mais se joga um contra os outros, mais a ESQUERDALHA vibra.