Distrito Federal: mulher sofre abuso de médico cubano

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) conduz uma investigação sobre um caso de importunação sexual. O episódio envolve uma mulher de 69 anos e um médico cubano vinculado à rede pública de saúde do DF, na região de Samambaia. A vítima registrou uma denúncia. Ela relatou que sofreu abuso durante uma consulta médica em 30 de setembro de 2023. Segundo o depoimento, o médico expôs o pênis, fez a mulher sentar em seu colo e ejaculou.

Conforme apuração, a mulher afirmou que, ao entrar no consultório, relatou seu estado de saúde e disse que era viúva. O médico teria olhado para ela de forma inadequada. Ele alisou suas mãos e disse que gostaria de se relacionar com uma mulher brasileira.

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De acordo com a denúncia, o médico começou a beijá-la e, em seguida, abaixou as calças. Ele expôs o órgão genital e puxou a paciente para o colo. A mulher afirmou que não houve penetração, mas o médico ejaculou. O abuso foi interrompido quando alguém bateu na porta do consultório.

A vítima saiu da unidade de saúde assustada. Depois de conversar com familiares, decidiu ir à delegacia e registrar a ocorrência. Antes de ela sair do local, o médico entregou um bilhete com seu número de telefone. Dias depois, enviou mensagens chamando-a de “amor” e pediu um empréstimo de R$ 84 mil. Ele justificou que precisava trazer sua filha de Cuba e prometeu pagar o valor rapidamente.

Polícia Civil do Distrito Federal está investigando o caso

O caso segue em investigação pela PCDF. A identidade do médico não foi divulgada. A Secretaria de Saúde informou que ele faz parte do Programa Mais Médicos, do governo federal. Depois da denúncia, o profissional foi afastado.

“A usuária foi prontamente acolhida, e o afastamento imediato do profissional da unidade foi providenciado”, informou a Secretaria de Saúde, por meio de nota. “A Secretaria também formalizou junto à Referência Técnica do Ministério da Saúde um pedido de suspensão cautelar do profissional. A Secretaria de Saúde está colaborando integralmente com as autoridades competentes para a devida investigação dos fatos.”