O Ministério de Minas e Energia está buscando soluções para contornar a interrupção nas atividades da unidade da Copa Energia, dona da antiga Liquigás, em Canoas, no Rio Grande do Sul. A empresa suspendeu a atividade de uma unidade responsável por 30% do fornecimento de gás de cozinha no Estado.
As fortes chuvas resultaram na interdição do centro operacional. Os botijões de gás ficaram à deriva na água barrenta após a inundação do último domingo, 5.
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Enquanto a empresa enfrenta a paralisação da unidade atingida, a demanda por gás de cozinha aumenta devido às perdas decorrentes das enchentes.
Apesar da disponibilidade de produtos em outras unidades, a falta de logística para distribuição tem impactado negativamente o abastecimento em todo o Estado.
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Desafios na distribuição de combustíveis
Além da Copa Energia, a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), da Petrobras, também enfrenta desafios na distribuição de combustíveis devido às condições das vias, especialmente aquelas que passam por Caxias do Sul e Passo Fundo.
Diante disso, o Ministério de Minas e Energia autorizou a abertura de rotas alternativas para garantir o escoamento do gás de cozinha, assim como um plano para reintegrar o Estado por via aérea para atender à demanda.
Recuperação dos botijões
O diretor da administrativo da AppGas, Gihad Baki, explicou que os botijões de gás molhados durante as enchentes podem ser recuperados por meio de um processo de requalificação, uma vez que são fabricados com materiais resistentes.
No entanto, a exposição prolongada à umidade pode danificar a pintura externa e aumentar o risco de corrosão. Isso comprometeria a estrutura e a segurança do recipiente, podendo resultar em vazamentos de gás.
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