A tradicional editora de livros L&PM, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, informou em sua conta nas redes sociais que, depois de semanas de espera e apreensão, conseguiu entrar no estoque da empresa pela primeira vez desde as enchentes que atingiram o Estado. Ao menos 10 mil títulos foram destruídos pelas inundações, de acordo com publicação da companhia desta quarta-feira, 22.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a água chegou a subir 2 metros dentro do depósito, que guardava 900 mil livros.
“A jornada foi árdua, e encontramos muitos livros danificados pela água”, disse a postagem. “No entanto, também encontramos caixas intactas, em um andar mais alto, que serão salvas.”
A editora informou que, considerando o tamanho do seu estoque, a quantidade de publicações danificadas foi menor do que o esperado. “As perdas consideráveis foram em relação aos móveis e equipamentos, tanto do depósito como da sede”, calculou a L&PM.
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Retorno das atividades
Ainda no comunicado, a empresa avisou que pretende voltar a operar dentro de uma semana ou quando restabelecerem a energia elétrica no 4º distrito da capital gaúcha. Localizado na zona norte de Porto Alegre, a região engloba os bairros Floresta, Navegantes, Humaitá, Farrapos e São Geraldo.
“Agora, nosso foco está na limpeza do local, na recuperação do que restou e no amparo dos nossos colaboradores”, informou a editora. “Entendemos que a situação do RS é crítica, e que muitas pessoas estão passando por momentos ainda mais difíceis. Somos gratos por estarmos juntos nesta luta, e por termos o apoio de tantos”.
Realmente os estragos no RS são imensuráveis. Serão necessários alguns meses para voltarem quase ao normal… Há também perdas de livros nas escolas atingidas pela inundação. A ajuda virá de todo o Brasil, pois o povo brasileiro está demonstrando, por várias atitudes, que essa batalha será ganha e logo o RS e Sta. Catarina voltarão com toda sua pujança aos níveis normais de desenvolvimento desses estados.
Doem os livros que ainda puderem ser aproveitados.