A mancha de poluição do rio Tietê, um dos mais importantes do Estado de São Paulo, reduziu 43% neste ano.
Atualmente, o rio possui 85 quilômetros (km) de água considerada ruim em dois trechos: entre a cidade de Suzano e a ponte das Bandeiras, em São Paulo; e no município de Porto Feliz, a 120 km da capital. No ano passado, eram 150 km de água imprópria para uso e inadequada para a vida aquática.
O trecho poluído equivale a 8% do rio, que possui 1.100 km de extensão, da nascente em Salesópolis, no interior do Estado, até a foz, no rio Paraná. A extensão com água considerada boa aumentou de 94 km para 124 km em um ano.
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O levantamento anual foi realizado pela organização não-governamental SOS Mata Atlântica. Os pontos analisados estão distribuídos ao longo de 102 municípios.
Segundo o Tribunal de Contas do Estado, até 2020, foram gastos R$ 1,7 bilhão para despoluição do rio Tietê em oito anos.
Boa parte do esgoto doméstico ainda vai para corregos além da poluição difusa, lixo, etc. O trecho urbano em SP é uma água preta e mal cheirosa com zero de oxigênio dissolvido.
Como é um rio essencialmente paulista, desde a nascente até à sua barra no rio Paraná (barra, quando um rio deságua em outro, ao contrário de foz onde deságua no mar, abro esse parentese apenas para correção do texto) então nada melhor que o governo do estado de São Paulo, arcar com essa vergonha desse rio poluído já faz quase um século, para ser mais exato a partir do ano de 1925. Doriana não está fazendo mais que a obrigação dele.