Os recursos da usina de Itaipu, que anteriormente poderiam ter contribuído para a diminuição dos custos da energia elétrica para os consumidores brasileiros, agora financiam uma série de projetos em Estados como Paraná e Mato Grosso do Sul, além de eventos como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30) em Belém do Pará.
Essa nova diretriz, implementada pelo Governo Lula recebeu críticas de especialistas e entidades do setor elétrico. Eles argumentam que as medidas representam um desvio das finalidades iniciais da usina.
Para a especialista em energia e colunista do jornal Estadão, Elena Landau, a situação é uma “indecência” para os consumidores brasileiros. O acordo bilateral entre Brasil e Paraguai, que originalmente se concentrava em investimentos na área de influência de Itaipu, agora abrange uma variedade mais ampla de projetos, inclusive em locais distantes da usina.
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O destino dos recursos
A oportunidade de redução das tarifas, que poderia baixar o custo da energia de US$ 16,71 o MWh para menos de US$ 12, foi substituída pelo financiamento de diversas obras, como pontes e estradas, sem aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU) ou do Congresso, conforme noticiou o Estadão.
Além disso, os gastos socioambientais, que até 2022 se limitavam a 54 municípios no Paraná e um no Mato Grosso do Sul, expandiram-se em 2023 para incluir todos os 399 municípios paranaenses e 35 sul-mato-grossenses, com um adicional de R$ 1,3 bilhão destinado a obras de infraestrutura para a COP-30 em Belém.
O presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia Elétrica e ex-diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, expressou sua decepção com a situação.
“Não é função do consumidor de energia brasileiro financiar gastos socioambientais”, declarou Barata.
Ele ressaltou que a proposta de economizar R$ 2 bilhões anuais até 2026, agora aparentemente abandonada, teria beneficiado diretamente os consumidores ao reduzir as tarifas.
Críticas sobre a nova política de Itaipu
O presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Salles, também criticou a medida e destacou uma contradição com as recentes declarações do presidente petista Lula sobre a preocupação com o alto custo da energia.
Salles sugeriu que fatores políticos podem estar direcionando a alocação dos recursos uma vez que o ex-deputado federal pelo PT e atual diretor-geral de Itaipu, Enio Verri, lidera a usina.
A Itaipu Binacional, em nota, atribuiu a decisão sobre o acordo ao Ministério de Minas e Energia (MME), que indicou que a redução tarifária está programada para começar em 2026. Contudo, especialistas ainda questionam se existem garantias legais suficientes para assegurar que essa promessa seja efetivamente cumprida.
Vai roubar como sempre. Verme desgraçado.
São todos uns canalhas mesmo…! com assinatura do partido dos petralhas.
Continua roubando dinheiro do povo brasileiro
Tudo que esse governo não faz é ajudar o POVO. Agora, em matéria de desvio é com ele mesmo. Aí sabe sim.
Essa COP serve mesmo para quê? Vai fazer reunião lá na Finlândia, Noruega!
Aqui temos muitos problemas para serem resolvidos há anos, décadas e não são!
De todo esse descalabro o mais trágico é torrar bilhão nesse troço inútil da ONU em Belém.
HELENA LANDAU NAO É AQUELA QUE FEZ O L ,TAMBEM ?? QUANTOS PTISTAS CHORANDO PORQUE O LADRAO ESTA FAZENDO AQUILO QUE FARIA, E SO ESSES TOLOS E IGNORANTES NAO SABIAM.
É ela mesmo.
Menos social, mais obscuro, menos comprovável em tomadas de conta … do passado, segue adiante …