A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) descobriu uma organização criminosa que usava pelo menos 15 laranjas e testas de ferro em esquema de lavagem de dinheiro. O bando contava com a atuação de um analista do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Chamada de Old West, a operação foi deflagrada na última quarta-feira, 20, e resultou na prisão temporária judicial de nove envolvidos.
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O grupo atuou entre 2018 e 2023, na região de Brazlândia, no Distrito Federal. O lider da organização criminosa era o empresário Ronaldo de Oliveira, que oferecia vale-compras de R$ 1 mil para usar um amigo como laranja.
Francisco Assis de Oliveira recebia o “cupom” mensal para permitir movimentações financeiras em duas contas bancárias em seu nome. Oliveira tinha direito a uma “vale-compras” no supermercado Suprimais, de propriedade de Ronaldo.
Já o papel do servidor público do MPDFT na quadrilha era atuar, mediante pagamento de propina, como uma espécie de advogado do grupo. Uma das suas tarefas era repassar ao chefe do crime informações confidenciais sobre os processos que tramitavam contra ele na Justiça.
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Operação Trickster
Para incluir o amigo no esquema, Ronaldo justificou que suas contas tinham sido bloqueadas na Operação Trickster, da qual foi alvo. O esquema criminoso desviou cerca de R$ 1 bilhão dos cofres públicos, por meio de fraudes na venda de bilhetes eletrônicos do antigo Transporte Urbano do DF (DFTrans).
Ronaldo convenceu o amigo de que as movimentações financeiras em suas contas bancárias poderiam despistar a polícia, caso novas investigações surgissem. O cabeça do grupo foi indiciado por corrupção contra administração pública e organização criminosa.
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A PCDF decretou a prisão temporária do servidor e também entrou com um mandado de busca e apreensão. No entanto, o Ministério Público foi contrário à solicitação.
Este ai tem futuro em Brasília, não demora, terá cobertura e pode se destacar no crime.
Exemplo vem de cima
Segundo a matéria, a PCDF decretou a prisão temporária dos envolvidos. É um erro de informação : quem decreta prisão é o Poder Judiciário, não a Polícia.
Vai dar nada não.
Estamos falando de uma cifra de BILHÃO.
Dá pra engraxar muita gente.
Se fosse ladrão de galinha já estava na cadeia.